terça-feira, 4 de março de 2014

Déjà vu

O nome é conhecido de muitos, a sensação que temos ao notá-lo é muito, muito estranha, ainda mais quando esta percepção não é nada boa, ou traz fatos nada bons às nossas mentes.

O que segue abaixo não é nada científico, sendo apenas um breve apanhado daquilo que nosso quase nenhum conhecimento conseguiu entender sobre o assunto.

Déjà vu ou Déjà vi uma reação psicológica fazendo com que sejam transmitidas ideias de que já se esteve naquele lugar antes, já se viu aquelas pessoas, ou outro elemento externo. O termo é uma expressão do francês que significa, literalmente, "Já visto".

Por definição é uma sensação que se dá por conta que uma memória ou uma simples lembrança de algo que aconteceu rapidamente, fique armazenada em sua memória de longo prazo, sem passar pela memória imediata, ou seja, você guardou uma lembrança de algo, que você "não presenciou", ao presenciar novamente você tem a estranha sensação de já ter vivenciado aquele fato.

Sabe-se que nossa memória às vezes pode falhar; nem sempre consegue-se distinguir o que é novo do que já era conhecido. Eu já li este livro? Já assisti a este filme? Já estive neste lugar antes? Eu conheço esse sujeito? - essas são perguntas corriqueiras de nossa vida. No entanto, essas dúvidas não são acompanhadas daquele sentimento de estranheza que é indispensável ao verdadeiro déjà vu, e bota estranheza nisso.
Eu posso até me sentir um pouco confuso, ou indeciso, ou triste por sentir que minha memória já não tem a limpidez de outros tempos, mas isso é natural; o sentimento associado ao déjà vu clássico não é o de confusão ou de dúvida, mas sim o de estranheza. Não há nada de estranho em não lembrar de um livro que se leu ou de um filme a que se assistiu; estranho (e aqui entra-se no déjà vu) é sentir que a cena que parece familiar não deveria sê-lo. Tem-se a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido.
Em psiquiatria o termo é utilizado para ilustrar pacientes que repetem comportamentos compulsivamente Transtorno Obsessivo Compulsivo, na tentativa de sentir novamente as mesmas sensações já experimentadas. Mas, o que é mais intrigante nesta questão é o fato do indivíduo poder, nestas circunstâncias, experimentar esta estranha sensação de já ter vivenciado o que lhe ocorre, e além disso, também poder relatar (antes de uma observação) quais serão os acontecimentos seguintes que se manifestarão nesta sua experiência.

A explicação científica para estes episódios é que nosso cérebro possui vários tipos de memórias, como a memória imediata, responsável, por exemplo, pela capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito, e logo em seguida esquecê-los; a memória de curto prazo, que é aquela que dura algumas horas ou dias, mas que pode ser consolidada; e a memória de longo prazo, que dura meses ou até anos, exemplificada pelo aprendizado de uma língua.

O déjà vu acontece quando tem uma falha no cérebro, os fatos que estão acontecendo são armazenados diretamente na memória de longo ou médio prazo, sem passar pela memória imediata. Isso nos dá a sensação que o fato já ocorreu.
O que eu posso dizer é que não gosto muito desse tal déjà vu, até mesmo porque quando ele me visita é sempre trazendo lembranças nada boas, o que é suficientemente capaz de estragar meu dia.

Eu, como bom leonino que sou, prefiro mesmo é um jamais-vu. Você pode até sorrir, mas isso existe mesmo, e que a meu leigo saber é aquela sensação de que aquele episódio que se apresenta a você é algo novo, mesmo tendo-se a consciência de que de fato não é. É como se você fizesse uma viagem pela segunda vez, visitanto inclusive os mesmos lugares, sendo que esta segunda viagem parece completamente nova. Essa sensação, somente algumas pessoas são capazes de proporcionar. Sim, mas outro dia conversamos sobre isso.

Tenham todos ótimo dia!!!

Informações daqui e dalí, além de outras do Wikipédia, e algumas interpretações deste Blog.

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