terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Missa do Galo, Papa faz apelo por vida simples e não materialista

Papa faz apelo por vida mais simples e menos materialista na Missa do Galo

Diante de 10 mil pessoas, Francisco condena o aumento da disparidade entre ricos e pobres

O papa Francisco celebrou a tradicional Missa do Galo diante de 10 mil pessoas na praça de São Pedro, no Vaticano, e instou o mundo desenvolvido a busca uma vida mais simples e menos materialista, ao mesmo tempo em que condenou o aumento da disparidade entre ricos e pobres.

Em sua homilia, Francisco, 82, disse que o nascimento do Menino Jesus na pobreza em um estábulo deveria fazer com que todos, especialmente os "vorazes e gananciosos", refletissem sobre o real sentido da vida.

"Diante da manjedoura, entendemos que a comida da vida não são riquezas materiais, mas o amor; não a gula, mas a caridade; não a ostentação, mas a simplicidade", afirmou o papa, com simples vestes brancas.

"Vamos nos perguntar: eu realmente preciso de todos esses objetos e receitas complicadas para viver? Posso ficar sem todos esses extras desnecessários e viver uma vida com maior simplicidade?", acrescentou.

"Nos nossos dias, para muitas pessoas, o sentido da vida se encontra em possuir, em ter em excesso objetos materiais. Uma ganância insaciável marca toda a história da humanidade, mesmo hoje, quando muitos jantam de maneira luxuosa enquanto muitos ficam sem o pão diário necessário para sobreviver."

Papa Francisco ainda clamou aos povos que enxerguem as diferenças como fontes de riqueza e não de perigo, e pediu por conciliação em lugares abalados por conflitos.

Em sua mensagem, no que pareceu ser uma referência à conturbada atmosfera política em diversos países, Francisco clamou por “fraternidade entre pessoas de ideias diferentes, mas capazes de se respeitar e ouvir umas às outras”.

Francisco, primeiro papa latino-americano, fez alusão à polarização sobre o tema da migração, dizendo que Deus deseja “amor, aceitação, respeito por esta nossa pobre humanidade que todos compartilhamos numa grande variedade de etnias, línguas, culturas”.

“Então, as nossas diferenças não constituem um dano nem um perigo; são uma riqueza”, disse ele.

Francisco, de 82 anos, pediu a volta do diálogo entre israelenses e palestinos, “de modo retomar discussões que levem ao caminho da paz que ponha fim a um conflito que, há mais de 70 anos, dilacera a Terra escolhida pelo Senhor para nos mostrar o seu rosto de amor”.

Ele pediu à comunidade internacional que trabalhe em prol de solução política para a Síria, e disse esperar que uma trégua negociada na guerra civil do Iêmen possa levar alívio à população atingida pela fome e a violência.

A papa argentino também pediu maior harmonia social na Nicarágua e na Venezuela, dois países abalados por conflitos políticos.

Também não devem ser esquecidos os milhões de refugiados e deslocados na África que necessitam de ajuda humanitária e alimentar, disse ele.

Para a Ucrânia, ele pediu “paz, respeitadora dos direitos de cada nação”. As relações da Ucrânia com a Rússia têm sofrido um impasse numa deterioração que remonta a 2014, quando Moscou anexou a Crimeia e apoiou separatistas pró-Rússia no leste ucraniano.

Informações Reuters

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

CNJ sinaliza à moralidade e reduz auxílio moradia

A questão era tão simples de ser resolvida que assim o fizeram em poucos segundos os Ministros do CNJ, ontem, ao julgar uma nova resolução que trata da regulamentação do pagamento de auxilio moradia a Magistrados brasileiros, deixando provado que faltava mesmo era vontade de fazer.

Alheios a situação que atravessa o país a categoria dos Magistrados defendia ferozmente a manutenção desse acinte à sociedade.

Pois bem, ontem a o CNJ aprovou nova resolução que vigorará a partir de jan.2019., mesmo período em que Magistrados receberão o aumento de 16% em seus rendimentos.

Até agora Magistrados recebiam o auxílio moradia independentemente de ter moradia na comarca de trabalho.

Daqui por diante o Magistrado para fazer jus ao auxílio deverá cumprir alguns critérios, sendo os principais, não haver imóvel funcional disponível e não possuir imóvel próprio na comarca que irá atuar, além de que deverá comprovar as despesas com o aluguel.

Alguns pontos ainda restam controversos ou confusos, mas acredito que o tempo irá amadurecer o entendimento.

Para entender o que era essa imoralidade veja o caso do 'senhor moralidade' o Juiz Sérgio Moro. Ele morando e Curitiba, com residencia própria, recebia a benesse do auxílio moradia, que ético, não!

Pois me parece que o Poder Judiciário aos poucos vai apresentando algumas melhorias, e acredito verdadeiramente que em um médio ou longo prazo tudo se tornará mais republicano, seja no próprio serviço fim do judiciário, seja em questões administrativas como esta do auxílio moradia.

Bons ventos.

com informações EBC

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Crianças na extrema pobreza

Oi gente, tempo né! Mas vamos nos falando aos pouquinhos, e desejo que por mais vezes.

Bom, minha vinda hoje até aqui é apenas para tratar de uma matéria que acessei neste fim de semana. Depois acabei verificando que essa notícia foi bastante repercutida na imprensa nacional, mas confesso que passou batida por mim.

A matéria é uma que trata de pesquisa do IBGE de 2017, onde constatou-se que no Brasil há 5,253 milhões de crianças entre 0 a 14 anos vivendo em situação de miséria, também dito como extrema pobreza. Além disso, outros 18,2 milhões vivendo na pobreza.

As famílias do primeiro grupo vivem com renda média per capita de $ 140,00. Para melhor entendimento pense assim. Imagine uma família com pai, mãe e 4 crianças. Agora imagine essa família vivendo com no máximo $ 840,00. Pois é, isso é extrema pobreza.

Agora você aí que nunca reprovou em matemática já somou né, crianças que vivem na pobreza ou na extrema pobre, se somadas, chegam ao alarmante número de 23,4 milhões.

Ou seja, mais de 10% da população brasileira são crianças que vivem na pobreza ou na extrema pobreza. Desesperadora essa estatística, não!

Agora vamos ao pior, como solucionar isso? Alguém se arrisca a apontar uma solução? Eu, confesso, não me vem nada que me faça acreditar que esses números irão melhorar, pelo menos não nos próximos 10 ou 20 anos. Uma grande tristeza.

Enfim, queria convidá-los a pensar sobre esse números. Por favor, pensem mesmo.

Sim, gente, antes que eu esqueça, e o João hein? Sim, o João de Deus.. estou estarrecido com duas questõezinhas. Uma, a mente criminosa desse cidadão, e a outra, essas mulheres que deveriam ter denunciado tudo isso muito antes. Carambas, muitas pessoas poderiam ter se livrado desses abusos se logo tivessem denunciado. Crime não se tolera, nem suspeita de crime deve ser tolerada. Denuncia-se, e em seguida, que a polícia investigue, mas jamais se tolerar, seja qual crime for, notadamente crimes dessa natureza.

Penosa a situação dessas mulheres. E entendo que no momento dos atos as pessoas ficaram confusas, penso que acabavam sem ter a plena convicção se tudo aquilo havia mesmo ocorrido, ou se era delírio pela situação de desespero que se encontravam quando buscavam a cura para algum mal, ou até mesmo pela condição paralisante que a mulher certamente é lançada quando vítima de um abuso. Medo de denunciar, enfim. Mas deveriam sim ter denunciado, muito antes, assim evitava-se que outros abusos ocorressem. Bom, de todo modo, antes tarde que nunca.

Um último informe, vi na imprensa hoje que denúncias já chegaram ao número de 500, pasmem!

Bom, é isso. Pensem, gente! Pensem! E tenham todos uma excelente semana.

Beijo todos.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos



Graças à Declaração Universal dos Direitos Humanos e aos compromissos dos Estados quanto a seus princípios, a dignidade de milhões de pessoas foi elevada, um sofrimento humano incalculável foi impedido e os fundamentos de um mundo mais justo foram construídos. 

Embora sua promessa ainda esteja por se cumprir, o próprio fato de a Declaração ter resistido ao teste do tempo é um testemunho da universalidade duradoura de seus valores perenes de igualdade, justiça e dignidade humana.

Para destacar o que a Declaração significa para as pessoas em sua vida diária, as Nações Unidas (UN Human Rights) lançaram, em 10 de dezembro de 2017, Dia dos Direitos Humanos, uma campanha que irá durar um ano e culminará na ocasião da celebração do aniversário de 70 anos da Declaração, que que ocorrerá em 10 de dezembro de 2018.

A campanha tem três objetivos centrais: promover, envolver e refletir. Nosso propósito é envolver uma ampla base de públicos de todo o mundo para ajudar a promover a compreensão sobre como a Declaração Universal empodera todos nós, e para motivar mais reflexão sobre as formas como cada um de nós pode defender os direitos, todos os dias.

Este aniversário é uma oportunidade para o mundo celebrar a dádiva que é a Declaração Universal e para ajudar a reafirmar os princípios e os padrões duradouros dos direitos humanos que ela ajudou a estabelecer.
Campanha "Stand Up 4 Human Rights" (Defenda os Direitos Humanos) - site oficial (em inglês)

MENSAGENS PRINCIPAIS

- A Declaração empodera todos nós. Ela preconiza que todos os seres humanos têm o mesmo grau de dignidade e valor. Confirma que o Estado tem um dever central de promover padrões de vida que nos permitam exercer nossa dignidade e igualdade, em liberdade.

- Os direitos humanos são relevantes para todos nós, todos os dias. Os direitos humanos incluem o direito de viver livre da insegurança e de não passar necessidade, o direito à liberdade de expressão, saúde e educação; e a desfrutar dos benefícios do avanço da justiça econômica e social.

- Somos todos seres humanos e compartilhamos dos mesmos valores universais. Somos interligados. Estamos interconectados. Os direitos humanos que partilhamos, a solidariedade e o cumprimento da responsabilidade relativa a esses direitos são o que nos une no planeta que compartilhamos. 

- Com igualdade, justiça e liberdade, prevenimos a violência e mantemos a paz. Um Estado de direito imparcial e sólido, que respeita os direitos humanos e que possibilita a resolução de conflitos, é essencial para o desenvolvimento e a paz.

- Todas as vezes que se abandonam valores fundamentais, a humanidade como um todo corre risco. Aqueles que disseminam o ódio e exploram os outros, em benefício próprio, destroem a liberdade e a igualdade, tanto em suas comunidades, como no mundo todo. Podemos e devemos resistir.

- Precisamos defender os nossos direitos e os dos outros. Todos nós podemos apoiar os direitos humanos. Precisamos mudar a forma como agimos no cotidiano para defender os direitos que nos protegem e, assim, promover a fraternidade entre todos os seres humanos. 

A hashtag do aniversário da DUDH é #ApoieOsDireitosHumanos (ou, em inglês, #standup4humanrights) e baseia-se na Campanha de Direitos Humanos da ONU, que convoca todos nós a nos engajarmos em prol dos direitos humanos por mais liberdade, respeito e compaixão pelos direitos dos outros.


Informações UNESCO