segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Crianças na extrema pobreza

Oi gente, tempo né! Mas vamos nos falando aos pouquinhos, e desejo que por mais vezes.

Bom, minha vinda hoje até aqui é apenas para tratar de uma matéria que acessei neste fim de semana. Depois acabei verificando que essa notícia foi bastante repercutida na imprensa nacional, mas confesso que passou batida por mim.

A matéria é uma que trata de pesquisa do IBGE de 2017, onde constatou-se que no Brasil há 5,253 milhões de crianças entre 0 a 14 anos vivendo em situação de miséria, também dito como extrema pobreza. Além disso, outros 18,2 milhões vivendo na pobreza.

As famílias do primeiro grupo vivem com renda média per capita de $ 140,00. Para melhor entendimento pense assim. Imagine uma família com pai, mãe e 4 crianças. Agora imagine essa família vivendo com no máximo $ 840,00. Pois é, isso é extrema pobreza.

Agora você aí que nunca reprovou em matemática já somou né, crianças que vivem na pobreza ou na extrema pobre, se somadas, chegam ao alarmante número de 23,4 milhões.

Ou seja, mais de 10% da população brasileira são crianças que vivem na pobreza ou na extrema pobreza. Desesperadora essa estatística, não!

Agora vamos ao pior, como solucionar isso? Alguém se arrisca a apontar uma solução? Eu, confesso, não me vem nada que me faça acreditar que esses números irão melhorar, pelo menos não nos próximos 10 ou 20 anos. Uma grande tristeza.

Enfim, queria convidá-los a pensar sobre esse números. Por favor, pensem mesmo.

Sim, gente, antes que eu esqueça, e o João hein? Sim, o João de Deus.. estou estarrecido com duas questõezinhas. Uma, a mente criminosa desse cidadão, e a outra, essas mulheres que deveriam ter denunciado tudo isso muito antes. Carambas, muitas pessoas poderiam ter se livrado desses abusos se logo tivessem denunciado. Crime não se tolera, nem suspeita de crime deve ser tolerada. Denuncia-se, e em seguida, que a polícia investigue, mas jamais se tolerar, seja qual crime for, notadamente crimes dessa natureza.

Penosa a situação dessas mulheres. E entendo que no momento dos atos as pessoas ficaram confusas, penso que acabavam sem ter a plena convicção se tudo aquilo havia mesmo ocorrido, ou se era delírio pela situação de desespero que se encontravam quando buscavam a cura para algum mal, ou até mesmo pela condição paralisante que a mulher certamente é lançada quando vítima de um abuso. Medo de denunciar, enfim. Mas deveriam sim ter denunciado, muito antes, assim evitava-se que outros abusos ocorressem. Bom, de todo modo, antes tarde que nunca.

Um último informe, vi na imprensa hoje que denúncias já chegaram ao número de 500, pasmem!

Bom, é isso. Pensem, gente! Pensem! E tenham todos uma excelente semana.

Beijo todos.

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