sábado, 20 de fevereiro de 2016

Von Richtofen Maranhense!!! Filha manda matar os pais!!!

Filha confessa ser a mandante do assassinato dos pais em Zé Doca

Delegado Pedro Henrique durante coletiva a imprensa na manhã desta sexta-feira (19)

A Polícia Civil confirmou a participação da menor de 16 anos, filha do casal Marcone Alves de Melo de 39 anos e Cleonice Silva Carvalho de37 anos, no assassinato dos próprios pais em Zé Doca. O crime aconteceu na noite do dia 7 de fevereiro, domingo, no povoado Fortaleza, zona rural do município.

Marcone e Cleonice mortos com tiros na cabeça quando se preparavam para dormir

O crime foi executado por dois homens armados, até o momento não identificados, que invadiram a casa do casal por volta das 20h e assassinaram Marcone e a esposa Cleonice, com tiros na cabeça quando se preparavam para dormir.

De acordo com o Delegado Pedro Henrique, a adolescente que está grávida de 5 meses confessou que planejou o crime por causa de uma herança de R$ 80 mil recebida pelo pai. Segundo o delegado, a menor admitiu o crime com frieza e sem demonstrar arrependimento.

Ainda segundo o delegado, desde o inicio as suspeitas apontavam para a filha do casal, que durante o depoimento no dia seguinte ao crime, ela perguntou a delegada inúmeras vezes como fazia para levantar a herança do pai.

Filha de 16 anos planejou a morte dos pais por herança

Durante o depoimento realizado na tarde desta quinta-feira (18), a menor falou também da participação do vizinho das vítimas no crime. Segundo Pedro Henrique, o vizinho identificado como “Beto” articulou junto com menor a execução do casal, onde segundo ela, foi ele que contratou os pistoleiros para executarem Marcone e Cleonice com a promessa de ficar com o valor de R$ 10 mil da herança da vítima. No dia do crime o vizinho teria passado o dia bebendo com o pai da menor.

A prisão do vizinho já foi solicitada pela polícia, porém o delegado informou que o mesmo encontra-se foragido juntamente com a companheira, também cúmplice do crime. Segundo o delegado, “Beto” tem várias passagens pela polícia por roubo e assalto, onde inclusive vinha aterrorizando a localidade do povoado Fortaleza.

Apreendida, a menor foi encaminhada para São Luis na manhã desta sexta-feira (19), onde ficará internada por alguns dias até o fim do inquérito. Segundo Pedro Henrique, o próximo passo é a captura dos demais envolvidos no crime.

Com informações de Maycon Alves

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Conselheira Tutelar 'Dá-lhe de Ripa' em uma Menor!

Conselheira tutelar de Formosa da Serra Negra espanca uma menor por causa de ciúmes

Vista da pacata Formosa da Serra Negra

Um fato inusitado ocorreu na cidade de Formosa da Serra Negra, há 86 km de Grajaú nesta terça-feira (16), segundo a policia uma conselheira tutelar, que foi eleita e empossada este ano teria espancado a menor de iniciais M.P.C, de (17) anos. De acordo com informações o marido da conselheira teria dado em cima da menor o que causou a ira da mesma que espancou a menor a golpes de ripa.

A jovem chegou à Delegacia de Grajaú toda lesionada. A menor informou que foi trancada dentro de um quarto e agredida com a ripa, sendo que a conselheira teria falado que se a mesma desse parte iria matar a mesma. A conselheira identificada como SIPRIANA prestará esclarecimentos na delegacia de Grajaú. A jovem foi encaminhada para realização de Exame de Corpo de Delito e após apuração o processo seguirá para a Justiça.

Os pais da menor estiveram na delegacia cobrando providências e revoltados com a situação em razão do estado de saúde que ficou a menor. Que vergonha em senhora conselheira, eleita para proteger e pratica um ato vergonhoso desse, porque a senhora não deu parte de seu marido?, seria o mais correto não, já que você conhece das leis.


Com informações do portal De Olho em Grajaú

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Morro e não vejo tudo

A humanidade está mesmo perdida. Quando penso que já vi e ouvi de tudo, eis que me vem uma nova.

Estava eu no cinema dia desses. Assistia o filme "O Regresso", aquele com Leonardo Di Caprio. O filme tem classificação 16 anos. Achei o filme bem pesado, com cenas de mortes violentas, ataques sanguinolentos, verdadeiras carnificinas, coisa de causar aflição mesmo.

Bom, mas o que me chamou a atenção? Vamos aos fatos.

Entrei na sala, me sentei, estava ainda na parte dos trailers. Sem demora chega um casal, acompanhados de um menino. A criança deveria ter no máximo, e falo sem medo de errar, cinco anos.

Aquilo me chamou bastante atenção, fiquei realmente estupefato com a falta de bom senso dos pais, mesmo o filme ainda não tendo começado. Isso por que já sabíamos da temática que seria abordada, bem como das cenas de violência que estariam por vir.

Eis que começa o filme, eu na ponta, a criança ao meu lado, ao lado da criança, o pai, e depois a mãe (nem sei se era a mãe, acho que não, só acho!).

Tendo iniciado, logo vi que não conseguiria prestar muita atenção ao filme, tamanha era a minha preocupação e/ou curiosidade com a criança e como ela reagiria às cenas. Ora, não deu outra!

A criança logo começara a abraçar seu pai, e mostrar que estava muito incomodada com o filme, pediu ao pai que fossem embora. O irresponsável, não deu a menor bola.

Já estávamos com meia hora de filme, a criança já havia feito 3 pedidos ao pai, informando que não queria assistir ao filme. Eu, àquela altura, observava tudo, e já não prestava mais atenção em nada do filme, e também já não conseguir esconder meu descontentamento com aquele imbecil.

Foi quando realmente não consegui suportar e saí da sala em busca de ajudar aquela criança contra seu pai.

Lá fora da sala procurei a administração do cinema, onde fui atendido pelo gerente do dia, que me pediu calma, informando que aquilo era até bastante comum ali naquela casa. Ele me informou o procedimento (crianças abaixo de doze anos acompanhadas de pais ou responsáveis podem assistir a qualquer filme cuja classificação seja igual ou superior a 12 anos, desde que os responsáveis assinem um termo).

Será que esse procedimento é mesmo seguido? Eu mesmo nunca assinei qualquer termo quando levo minha filha ao cinema, nunca me foi apresentado termo algum. Mas talvez seja também por que observo com cuidado a classificação dos filmes antes de levar a Mariana para assisti-los. Bom, mas confesso que fiquei na dúvida se aquele cidadão assinou ou não o tal termo. E mesmo que o tenha assinado, tal fato não é absoluto. É absoluto sim, a integridade e saúde psíquica  e mental de uma criança daquela idade.

Bom, o certo é que relatei a situação para o gerente, informando que havia uma criança em estado de pânico, que insistentemente pedia a seu pai para sair da sala, mas não era atendido. Informei a ele meu assento e o assento que estava a criança. O Gerente me acompanhou de volta até a sala, e acompanhado também de mais dois funcionários.

Chegando lá, pediu-me que eu subisse sozinho de volta a meu assento, e que em seguida eles iriam até onde o cidadão.

Logo que sentei, a criança imediatamente, já chorando, pedia mais uma vez a seu pai que não queria mais assistir ao filme, e que estava com medo. Eu ainda sem assistir o filme já somente olhava para o pai e para a criança. Nesse momento tive a certeza que a moça não era a mãe da criança. Ela pouco olhava, assistia ao filme despreocupada com a situação, gozando deliciosamente de sua pipoca.

Nesse momento, eu incomodado com o cidadão, e ele já incomodado comigo, a criança incomodada com o filme, e, talvez por ter percebido que eu havia buscado ajuda, eis que o pai desiste de continuar na sala, e se retira, com seu filho, e com a moça que o acompanhava.

Foi quando então pude tentar assistir ao filme, mas daí pra frente com a mente pensando a todo tempo naquela criança. De certo que terei que voltar ao cinema, pois perdi quase a metade do filme, e nem vi a parte do urso (disseram-me que há uma cena em que o ator briga com um urso).

Daí uns anos teremos uma sociedade composta de selvagens (se é que já não estamos vivendo na própria), e não saberemos explicar qual fenômeno se deu para tanto.

Depois, já de volta à minha casa, fiquei pensando... será que valeu a pena?! Do que adianta?! amanhã ele volta a levar a criança pra assistir um filme até mais violento! Ou em casa mesmo, onde não haverá nenhum mala pra importuná-lo. É, estou achando que vou largar mão disso, afinal, pessoas assim como eu, em dias de hoje, é que não têm valor algum.

Fazer o quê!

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Viver é fácil


Dores incuráveis, então, temos esse consolo, há pessoas sofrendo bem mais que nós. Mas atenção, muita atenção! Não por isso que devemos nos acomodar, não pense que por conhecer alguém que sofra mais que você, em seu vil entendimento, que irá então se acomodar, se enconstar em sua zona de conforto, penso não ser a melhor escolha. Vamos, mexa-se! Cure seus pensamentos, vamos à tomada de decisões sem medo, mas com cautela. Não instigue o suicídio de sua alma. Liberte-se da prisão. Faça-se acompanhar de pessoas do bem. Caminhe mais. Escreva mais e melhor. Fale a verdade. Elogie e seja elogiado. E afaste do seu lar o que ameaça a sua paz, e tudo que é destrutivo. Seja claro, explique-se! E acima de tudo, não ofenda ninguém! Assim, serás feliz. Eu garanto!

Viu como é fácil !!!

sábado, 6 de fevereiro de 2016

Força e Pudor

Essa ferramenta Whatssap é algo brilhante. Especialmente quando você do nada é surpreendido por uma mensagem que, embora possa parecer bem simples aos olhos de um despercebido, para outros pode soar como um start que o leve a boas reflexões e lembranças. Passo a explicar.

Estava ainda há pouco distraidamente quando chega num grupo (de advogados no whatssap do qual eu faço parte) uma foto. A qual reproduzo mais abaixo. Eu não tenho muito tempo em estar olhando tudo que chega nesses grupos, mas aqui ali eu dou uma parada e fico lendo e refletindo sobre o que é colocado ali.

Com a devida paciência fui ver do que se tratava. A foto nos remete à uma breve comparação, de letras de músicas de carnavais de épocas distintas. A música da esquerda é um clássico dos carnavais das décadas de 80 e 90 na Bahia, "Protesto Olodum" é o nome da música. E traz um apelo importantíssimo para a comunidade do Pelourinho, esta que sofreu, e sofre até hoje, com as mazelas já tão comuns nessas regiões. Vide outros exemplos como os de São Luís ou Fortaleza.

Eu conheço a comunidade do Pelourinho já há vários anos. Conheci exatamente no período em que aquilo ali está mais efervescente, mais lindo, no Carnaval. E como é lindo ver o Olodum, Ilê Aiyê, Filhos de Gandhi, ou qualquer outro bloco afro nos seus preparativos para a festa. Tudo muito lindo!!

Sou do tipo que quando estou em um lugar novo, exploro-o com todas as minhas forças, e, portanto, conheci de perto aquela realidade. Quem não teve ainda a oportunidade, pode ir se adiantando, e buscar uma noção nos filmes, sobre o que é tudo aquilo ali. Sugiro "Cidade Baixa", com a linda e talentosa Alice Braga. Ou até mesmo o clichê "Ó paí! Ó!".

Sobre as mazelas que citei, algumas são cantadas na música. Prostituição, Aids, Drogas, Fome, etc.

Sim, mas veja abaixo a foto que me trouxe todos esses pensamentos.

Protesto Olodum X Metralhadora
A música da direita, só depois que cheguei em casa fui pesquisar e vi que se trata da música do carnaval 2016, uma tal metralhadora. Ok!

Bom, sobre a "Protesto Olodum", posso dizer que tenho toda a letra na mente. Pois por toda a minha adolescência ela esteve presente. Lembro-me muito bem quando ainda estudante Colégio Meng (tradicional escola de São Luís nas décadas de 80 e 90) eu e alguns colegas tinhamos por hábito levar letras de músicas para a sala de aula. Isso mesmo!

Hoje isso é bem diferente, basta uma pesquisa rápida no google que em 10 segundos a letra explode na tela do celular. Mas na minha época era bem mais difícil. Eu por exemplo, quando estava incubido de levar a letra da música para a sala de aula, tinha que ficar no disco de vinil voltando a agulha a todo instante e ao mesmo tempo ir copiando a letra. Até mesmo por que nem todos os Discos de Vinil traziam em suas capas as letras das músicas. Era bem difícil, mas muito legal.

Pois lembro-me que nos idos da adolescência, fui um dia o encarregado de levar a letra de "Protesto Olodum" para cantarolarmos na sala de aula no dia seguinte. Um detalhe importante precisa ser dito. As músicas eram cantadas baixinhas lá no fundo da sala com o professor em sala de aula. De vez em quando éramos flagrados, e acabávamos a manhã de aula na sala de Claudenira (coordenadora).

De tal sorte que, por ter copiado a letra da música daquela forma, certo que hoje, passados muitos anos, olhar essa música em uma simples postagem de Whatssap vem à mente não só a lembrança da linda letra que ela traz consigo, mas também a lembrança de lindos momentos vividos em minha adolescência. Período de ouro na minha vida, e certamente na vida da minha família (pai, mãe, irmão e irmãs), onde todos ali lutavam para construir dias melhores, sempre com força, pudor e muito caráter. Tudo, graças a Deus, reafirmado nos dias atuais.

Pois bem. Além das lembranças deliciosas da adolescência, a postagem do colega me remeteu à reflexão de sempre. Reflexão que já está tão comum aí nas mídias e nas rodas de conversa. Mas que, logicamente, não é demais repetí-la aqui. Trata-se do retrocesso que verificamos nessas letras de músicas de carnavais mais recentes. Lembro que há uns cinco anos atrás a letra era um beber cair levantar, depois um lepo lepo, e hoje uma metralhadora. Nem preciso dizer. Tudo muito destrutivo, não!

Sobre a "Protesto Olodum", já relatei ali em cima algumas coisas que me lembrava assim de pronto, mas em breve pesquisa na net, facilmente conseguimos entender a importância da música para a comunidade do Pelourinho. Veja.

"Protesto do Olodum" é uma canção originalmente lançada no carnaval de 1988 pelo Olodum, um dos principais blocos afro do carnaval de Salvador.

Composta por Tatau, mais conhecido como ex-vocalista do Araketu e Paulo Moçambique, compositor do bairro do Engenho Velho da Federação, foi uma das musicas mais tocadas no carnaval de 1988, a canção fala sobre o período no qual a região do Pelourinho da cidade de Salvador, capital da Bahia, estava passando por um período de intensa degradação. Isso pode ser entendido graças a versos como "Pelourinho contra a prostituição". "Protesto do Olodum" chama os habitantes daquela então pobre área da cidade para fazerem manifestações contra a precária situação em que viviam. Algum tempo depois do lançamento da canção, Antônio Carlos Magalhães, então governador da Bahia, ordenou a expulsão de vários moradores do Pelourinho pela Polícia Militar do estado, para a restauração da área, o que inchou ainda mais as grandes favelas da capital baiana.

Além disso, a canção também explicita o descaso da elite brasileira para com o Nordeste nos versos "Na Bahia existe Etiópia/Pro Nordeste o país vira as costas". Também é citado o escândalo da poluição ambiental no município de Cubatão, no estado de São Paulo, nos versos "Brasil liderança, força e elite da poluição/Em destaque o terror, Cubatão". Também são citados Desmond Tutu e Nelson Mandela, símbolos da luta contra o regime de segregação racial do apartheid na África do Sul e a fome em Moçambique, nos versos "Moçambique eh! por minuto um homem vai morrer, sem ter pão nem água pra beber".

Além da própria música em sí, o próprio grupo Olodum tem importância fundamental na luta diária que aquela comunidade trava contra as desigualdades sociais implantdas com os anos de submissão face ao vergonhoso episódio da escravidão que envergonha e mancha a história do nosso Brasil.

Veja abaixo alguns links de matérias que encontrei, e que mostram muito bem a importância do Olodum.

Aos 35 anos, Olodum mantém raízes e luta pela afirmação da cultura negra

Neste outro link mais abaixo, você verifica matéria de ontem sobre um protesto que o Olodum fez contra o assassinato de jovens negros. Repito, o protesto foi na saída do bloco no dia de ontem. Ou seja amigos, a "Protesto Olodum" é mais atual do que qualquer postagem de Whatssap possa sugerir. Veja link para a matéria.

Textos, fotos, artes e vídeos da odiario.com estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização de odiario.com. As regras têm como objetivo proteger o investimento que odiario.com faz na qualidade de seu jornalismo. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://maringa.odiario.com/geral/2016/02/saida-do-olodum-no-pelourinho-tem-protesto-contra-assassinatos-de-jovens-negros/2080055/Textos, fotos, artes e vídeos da odiario.com estão protegidos pela legislação brasileira sobre direito autoral. Não reproduza o conteúdo em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização de odiario.com. As regras têm como objetivo proteger o investimento que odiario.com faz na qualidade de seu jornalismo. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://maringa.odiario.com/geral/2016/02/saida-do-olodum-no-pelourinho-tem-protesto-contra-assassinatos-de-jovens-negros/208005Saída do Olodum, no Pelourinho, tem protesto contra assassinatos de jovens negros

Em minha pesquisa consegui também um trabalho ciêntífico sobre o grupo e suas canções com apelo social, mas como tá em PDF e possui umas 20 páginas, fica difícil de compartilhar. Prometo ler e depois fazer um resumão aqui também.

Pois dito tudo isso, acho que é momento de irmos ao que há de melhor. Posto abaixo a música na voz espetacular da maravilhosa Margareth Menezes. Simplesmente encantador!

Abaixo do vídeo segue também a letra da música. Deliciem-se! E tenham um Feliz Carnaval!!!



Letra
A canção "Protesto do Olodum" foi sucesso nacional com a Banda Mel e depois foi regravada por Margareth Menezes em Divas da Bahia, um especial da TV Bahia, e por Daniela Mercury em seu DVD Baile Barroco. Também foi regravada por ambas e por Tatau para a trilha-sonora do filme Ó Paí, Ó de 2007.

Força e pudor
Liberdade ao povo do Pelô
Mãe que é mãe no parto sente dor
E lá vou eu


Declara a nação,
Pelourinho contra a prostituição
Faz protesto, manifestação
E lá vou eu


A AIDS surgiu
E o terror já domina o brasil
Faz protesto Olodum Pelourinho
E lá vou eu

Io io io io io
La la la la la la la
Io io io io io
La la la la la la la
Io io io io io
E lá vou eu


Moçambique eh! por minuto um homem vai morrer
sem ter pão nem água pra beber
E lá vou eu

Força e pudor
Liberdade ao povo do Pelô
Mãe que é mãe no parto sente dor
E lá vou eu


Declara a nação,
Pelourinho contra a prostituição
Faz protesto, manifestação
E lá vou eu



Aqui se expandiu
E o terror já domina o Brasil
Faz denúncia olodum Pelourinho
E lá vou eu


A AIDS surgiu
E o terror já domina o brasil
Faz protesto Olodum Pelourinho
E lá vou eu

Brasil liderança
Força e elite da poluição
Em destaque o terror, Cubatão
E lá vou eu


Brasil Nordestópia
Na Bahia existe Etiópia
Pro Nordeste o país vira as costas
E lá vou eu


Nós somos capazes
Pelourinho a verdade nos trás
Monumento caboclo da paz
E lá vou eu

 
Io io io io io
La la la la la la la
Io io io io io
La la la la la la la
Io io io io io
E lá vou eu


Desmond Tutu
Contra o Apartheid lá na África do Sul
Vem saudando o Nelson Mandela
O Olodum



Fontes:
Um montão de coisas vem da cabeça deste diminuto Advogado e escritor de araque e restante
dos Portais O Diário e EBC
MÚSICA E CULTURA POPULAR - OLODUM, PELOURINHO E IMAGINÁRIO, Augusto de Sá Oliveira, FACOM/UFBA
Wikipédia

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Cine Praia Grande sem ar condicionado! O início do fim!

Pra começar a semana bem, nada como um bom filme no domingo à noite, correto? Não! Não aqui no Maranhão!

Assistir bons filmes aqui no Maranhão é uma tarefa extremamente árdua. Primeiramente pelo número de salas de cinemas que se dedicam à exibir filmes de qualidade, daqueles que fogem do esquema Hollywoodiano, que não possuem grandes orçamentos, mas que se apresentam como o que há de melhor na arte do cinema.

Aqui em São Luís você encontra apenas 2 (duas) salas de cinema que se dispõem a exibir bons filmes, sendo o Cine Lume (com uma sala apenas) e o Cine Praia Grande (também com uma única sala).

Com alguma exceção, e depois de muito garimpar, você até que consegue encontrar um bom filme sendo exibido nas salas dos "plexs" de shoppings da vida, o que por vezes se dá pelo período curtíssimo, não mais do que uma semana.

O Cine Lume, como todos devem ter visto, noticiou estar em dificuldades financeiras, e ameaçava encerrar suas atividades. Veja matéria clicando aqui. Nossa torcida é para que consiga encontrar uma saída.

Sobre o Cine Praia Grande, que pena, aquele ali se arrasta há anos. Sua única sala sempre com aquele já tradicional cheirinho de mofo, umidade, ácaro, e etc. Sem contar que ostenta, com bastante frequência, um público que nao chega à casa dos 2 dígitos. Lamentável.

Foto ilustrativa
Ontem, para a tristeza de todos, o Praia Grande estava funcionando sem os aparelhos de ar condicionado. Imagine então você, em uma sala de cinema, nas condições que eu já relatei acima, trancado por duas horas, sem ar condiconado. É um verdadeiro massacre ao seu corpo. Precisa gostar muito de cinema, ou o filme precisa ser muito bom também.

Eu, que sofro de renite, sinusite, otite e todo tipo de "ite" que você possa imaginar, tudo na velocidade 12, saí de lá já com sinais de que a semana não começaria boa. Dito e feito. Daqui a pouco vou ao hospital tomar uma dose cavalar de Hidrocortisona e/ou Loratadina na veia. Tudo por um bom filme!

Meu desabafo aqui não é uma denúncia, não mesmo! É apenas um apelo! Apelo à quem de direito. Para que possam ajudar a levantar aquele belíssimo espaço, que hoje está abandonado, sem incentivo, sem público, sem estrutura, sem nada!

São Luís é berço cultural dos mais consagrados no mundo, e não pode tratar seus espaços com aquele descaso. Portanto, mexam-se!

Fica o apelo!