quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Tenha um bom dia, se for capaz!

Há tempos que não tenho conseguido retomar o ritmo de postagens aqui no Blog. Seja em razão dos trabalhos acumulados nos últimos três meses, seja em face da minha correria desenfreada para tentar sanar algumas dívidas, seja ainda, em razão de alguns problemas pessoais que têm afetado minha mente, o que acaba por me tirar a já quase inexistente inspiração para a escrita.

Enfim, mas diante de tais problemas, ainda assim, me veio hoje cedo vontade de desabafar sobre uma matéria que tive o desprazer de assistir hoje cedo.

Como de costume, acordei hoje às cinco da manhã, com uma dor de cabeça que me acompanha há uns dois dias. Com meu AM ligado, iniciei minhas tarefas domésticas, regadas a um café bem fresquinho. Às seis e trinta, já sentado à mesa do café, conversava com meus pais e assistia ao telejornal local, não exatamente nessa ordem.

Pauta da conversa, Mariana. Isso, normalmente, as atividades que ela desenvolveu na nossa casa na terça feira é pauta no jantar da própria terça ou no café da quarta. Explico. É que a Mariana, filha de pais separados, mora com a sua mãe, e vem para a minha companhia às terças, quintas e sábados, e portanto, ontem, era dia de gozar da companhia dela.

Então, ontem eu a levei ao Museu Histórico e Artístico do Maranhão, e no café da manhã dividia essa experiência com meus pais. Contava, da minha preocupação com essas atividades, pois entendo que devemos estar atentos a essas questões no sentido de estarmos sempre fomentando a arte, a cultura e a educação na mente das crianças, e procurando sempre conduzi-las para os bons caminhos. E assim me conduzo na educação da minha filha, em uma preocupação constante.

Pois para minha tristeza, no momento em que falávamos sobre essas questões, eis que se inicia uma matéria na TV informando de um acidente na cidade de Santa Inês/MA. Um caminhão carregado de produtos diversos havia capotado no entorno da cidade, e como já de se esperar, a população saqueou o caminhão, levando embora toda a carga.

A cena é triste, ver um amontoado de pessoas em cima da carga espalhada pelo chão, levando tudo embora, nos ombros, nas mãos, em carrinhos de mão, de toda forma. Adultos, homens e mulheres, e até crianças. Um cidadão ao ser entrevistado disse que até achava errado mas se todo mundo estava fazendo ele também iria fazer. Tá certo!

É de partir o coração, é de chorar até. Terminei meu café lamentando aquelas cenas vergonhosas.

Com esse presente matinal é que me dirigi até meu escritório com uma grande preocupação. Como instalar em minha pequena Mariana elementos que a faça capaz de defender-se dessa sociedade doentia em que vivemos nos tempos atuais.

Pois é, e assim, vou finalizando, desejando a você um belo e proveitoso dia!

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