segunda-feira, 30 de junho de 2014

Mostra tua força Brasil. Crianças Maranhenses no comercial do Itaú!!!

Crianças enfileiradas na porta da escolar
 
Mostra tua força Brasil !!! Esse é o refrão do comercial do Itaú que homenageia a Copa do Mundo, e é neste comercial que alunos de uma escolar particular do Maranhão, mais precisamente da tão querida cidade de Rosário, aparecem cantando a patria a todos os pulmões.



Os alunos são da Escola particular Aniceta Assunção de Rosário, estão sendo vistos por milhares de pessoas em um comercial do Banco Itaú, que é um dos patrocinadores oficiais da seleção brasileira de futebol.

A ideia vídeo veio das Professoras do Jardim II, Aline Gomes e Nanny Silva, que juntamente com o Professor Carlos Wemerson montaram uma coreografia e enviaram para a página do facebook do banco. O vídeo foi gravado por Isnana Ferreira que filmou as crianças com um cellular.

O vídeo esta aparecendo nos intervalos das transmissões da “World Cup 2014” na rede Globo.





Parabéns a todos os responsáveis e idealizadores do vídeo!

O Instituto Educacional Aniceta Assunção fundada em 2002 em Rosário Maranhão, pertence a rede privada de ensino, tem como gestora a Professora Maria da Graça Ferreira Coimbra (Mariinha).
 
Nota deste Blog: Claro que os produtores iriam deixar sua marca, o que veio somente para tirar todo o brilho das crianças que aparecem no video. Nesta caso foi com a inserção de artístas pra lá de antipáticos.


Com informações do portal Rosário em Foco

Brasil abandona programa que reduz atraso na escola... mas tem Copa!

Uma das principais políticas de combate ao atraso escolar tem sido gradualmente abandonada no Brasil.

Moda no fim dos anos 90 e no início da década passada, os programas chamados de correção de fluxo sofreram uma sangria de matrículas.

Em 2000, havia 1,2 milhão de estudantes do ensino fundamental frequentando esse tipo de curso. No ano passado, esse número tinha despencado para 172 mil, uma queda de 86%.

Os alunos em correção de fluxo são organizados em salas de aulas separadas. O objetivo é recuperar o conteúdo não aprendido por eles e depois devolvê-los para o ensino regular na série certa.

No Brasil, 21% das crianças do ensino fundamental não estão na série adequada à sua idade -geralmente, porque repetiram de ano ou ficaram um período fora da escola. Em 2006, esse índice era maior (28,6%), mas, para especialistas, é cedo para enxugar os programas.

Clique para ver a imagem ampliada

Ainda existem cerca de seis milhões de alunos com atraso de dois anos ou mais no ensino fundamental no país.

"Os programas de correção de fluxo estão morrendo precocemente" afirma João Batista Oliveira, presidente do Instituto Alfa e Beto.

Segundo ele, esses programas precisam ser acompanhados por um foco na alfabetização para garantir que o número de novos alunos atrasados diminua.

"Sozinhos, eles são como enxugar gelo. Mas um número grande de alunos já atrasados ainda precisa deles."

O MEC (Ministério da Educação) afirma que não reduziu os recursos para financiar os programas, mas ressalta que a demanda deve partir de Estados e municípios.

Para Clarice Traversini, diretora de currículos da Secretaria de Educação Básica do MEC, uma das explicações para o encolhimento dos programas de correção de fluxo é o envio precoce de adolescentes para a EJA (Educação de Jovens e Adultos), como é chamado o antigo supletivo.

Os alunos que vão para a EJA saem do ensino regular, deixando de contar nas estatísticas de atraso escolar.

O aumento do número de estudantes de 15 a 17 anos na EJA foi revelado em reportagem da Folha e se tornou um tema prioritário para o MEC (leia na pág. C3).

Especialistas que defendem os programas de correção de fluxo dizem que sua metodologia, além de focar na aprendizagem, tenta recuperar a autoestima do aluno.

"Esses programas são um resgate do aluno que, por estar defasado, tem a autoestima baixa", diz Ricardo Dantas, secretário estadual de Educação de Pernambuco.

Da Folha de S. Paulo

ROSE BARROSO também caiu na lista de "inelegíveis" do TCU

Analisando mais detidamente a lista publicado na semana passada no Portal Oficial do TCU, verificamos a presença de mais um Vianense, desta vez foi a Sra. Roselita da Silva  Barroso.

Já havíamos informado que o ex-prefeito Rilva figurada na "Lista Negra" do TCU, como você pode rever clicando aqui.
 O arquivo é extenso e possui quase quatrocentas páginas, mas o nome de Rilva pode ser visto na página de número 162. Confira você mesmo!

Clique aqui e baixe o arquivo diretamente do portal do TCU.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Por que nossa propaganda insiste em maltratar os estrangeiros?

"Eu mudei completamente a concepção que eu tinha dos argentinos. São muito animados, combinam com os brasileiros", disse um rapaz carioca a um telejornal desta segunda-feira (16). "São todo muito amigos, muito queridos", retrucou outro, pintado com as cores da Colômbia. "Então eu me rendi."

Cenas como estas estão se repetindo de norte a sul. Contaminados pela empolgação dos turistas que vieram torcer por seus países na Copa, muitos brasileiros estão aderindo às farras de outras bandeiras. E descobrindo, com certa surpresa, que somos todos parecidíssimos.

O espanto é justificado. Nossa cultura popular costuma pintar os estrangeiros com as piores cores possíveis. Alemães são arrogantes, franceses não tomam banho, latino-americanos são "cucarachas". E lááá embaixo, no último degrau antes das chamas do inferno, estão os piores de todos: os argentinos.

Esses estereótipos são reforçados pela propaganda. Agora mesmo está no ar uma campanha de cerveja onde brasileiros tripudiam de torcedores ingleses e italianos. Claro que é só uma brincadeira, mas vai na contramão dos materiais educativos que diversas cidades prepararam para que a população receba bem os visitantes.


Torcedores argentinos invadiram o calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro, um dia antes do jogo contra Bósnia

Pior ainda foi o comercial de guaraná veiculado no começo deste ano, onde Neymar e seus amigos "ensinavam" estrangeiros a pedir a bebida com palavras autodepreciativas. Pegou tão mal que houve até deputado querendo tirar a publicidade do ar.

E isto sem falar da maneira como os argentinos costumam ser retratados: cabeludos, esnobes, sem ginga, sem borogodó. Ok, a rivalidade no futebol justifica este tipo de humor. Mas o problema é que ele acaba pegando —e quem não conhece um argentino pessoalmente pode achar que são todos assim.

Esta talvez seja uma vantagem inesperada da Copa. A enxurrada de torcedores estrangeiros (principalmente dos países vizinhos) está fazendo bem para os brasileiros. Estamos percebendo que os gringos gostam das mesmas coisas que nós, só que em outras línguas. E deixando de lado os nossos preconceitos.

Mas quando será que a propaganda vai acompanhar esta mudança de mentalidade? Mostrar que não enxergamos mais o turista como um idiota a ser depenado, ou como uma criatura inferior só porque ele não tem samba no pé?

Quem sabe, talvez, nas Olimpíadas de 2016.
 
 Por Tony Goes de F5

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Bomba!!! Rilva está na lista de “inelegíveis” do TCU!!!

Publicado ontem no Portal Oficial do TCU uma enorme lista com os candidatos que podem não concorrer nas próximas eleições, pelos mais diversos motivos.

Na lista constam nomes de Políticos de peso de todo o Brasil.

Consta ainda uma lista interminável de Políticos Maranhenses, dentre eles, nada mais nada menos que, Rilva Luis.

Veja abaixo a matéria completa do Gilberto Leda, e ainda o link para download da lista completa com o nome de toda a galera.

O arquivo é extenso e possui quase quatrocentas páginas, mas o nome de Rilva pode ser visto na página de número 162. Confira você mesmo!


Clique aqui e baixe o arquivo diretamente do portal do TCU.


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Sai a lista de “inelegíveis” do TCU; veja a situação do seu candidato

O Presidente do Tribunal de Contas da União, ministro Augusto Nardes, entregou, nesta terça-feira (24), lista de responsáveis com contas julgadas irregulares ao Presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro José Antônio Dias Toffoli. Integram a lista mais de 6.500 responsáveis.

A lista, por estado, pode ser consultada aqui. Os maranhenses estão listados a partir da página 128. Um deles é o presidente estadual do PT, Raimundo Monteiro, ex-presidente do Incra, que ainda ainda pensa em ser candidato a suplente de senador na chapa do senador Edison Lobão Filho (PMDB).

O ex-prefeito Ildon Marques, de Imperatriz, também segue citado entre os gestores com contas julgadas irregulares.

Pela oposição figuram nomes como os do ex-deputado estadual Rubens Pereira, pai do líder da oposição na Assembleia Legislativa, Rubens Júnior (PCdoB), e o do deputado federal Zé Vieira (PROS).

O Tribunal de Contas da União (TCU) analisa e julga contas de administradores públicos. Essa análise verifica se os atos de gestão praticados pelos agentes atendem aos princípios de legalidade, legitimidade e economicidade.

O julgamento das contas pelo TCU como irregulares, exauridas as possibilidades de interposição de recurso, acarreta implicações aos respectivos gestores. Uma delas é a inclusão do seu nome em lista elaborada pelo TCU para subsidiar eventual declaração, pela Justiça Eleitoral, da inelegibilidade desse cidadão.

A lista de responsáveis com contas julgadas irregulares – ou simplesmente lista – de elaboração do TCU, não se confunde com a declaração de inelegibilidade. O TCU apenas encaminha a lista de responsáveis com contas julgadas irregulares à Justiça Eleitoral para que esta, com base em critérios definidos em lei e se entender cabível, declare a inelegibilidade da pessoa.

Com informações do TCU e Blog do Gilberto Leda

Faça seu bebê sorrir

5 maneiras de fazer seu bebê sorrir
 
Um sorriso não é apenas o sinal de que seu filho está bem, é a prova mais concreta de que ele sabe o que é felicidade. E provocar essa sensação é fácil - bastam um pouco de criatividade, quase nada de dinheiro e algum tempo disponível


 

• Brinquem com gelo. Os bebês vão achar muito engraçado sentir a textura gelada e escorregadia do gelo. Coloque uma pedrinha nas mãos do seu filho e observe a sua reação.

• Faça uma grande bola de chiclete e deixe-o estourar.

• Coloque uma luva bem macia e bem colorida e brinque com seu filho para ele sentir uma nova textura.

• Todo dia é dia de parabéns quando se tem um bebê em casa. Ele vai adorar – e bater muitas palminhas para acompanhar a música. Aproveite e também faça caras engraçadas para seu filho. É garantia de riso certo.

• Deixe seu bebê brincar com apetrechos da cozinha. Pode ser panela, tampa e até escorredor de macarrão!
 
Do Portal Crescer

segunda-feira, 23 de junho de 2014

É bonito xingar?

Defensora Pública em Várzea Grande
 
Outro dia vi um vídeo de uma bebezinha linda que mal sabia falar circulando na rede. Alguém a indagava o que ela seria quando crescesse. Ela inocentemente respondia: ­“puta”. A pessoa que estava filmando dizia: não, você vai ser doutora! E de novo repetia a pergunta, e a menininha proferia a mesma resposta. Assim o diálogo continuou por mais alguns segundos até terminar com a criança dizendo: “doutora...puta”.

Parece que algum integrante da família dessa criaturinha achou bonito e incentivou a sua performance diante do vídeo. Confesso que eu achei engraçadinho. Entretanto, se fosse minha filha e se eu soubesse que essa brincadeira estivesse sendo feita com ela, acho que eu não permitiria.

Xingar, falar palavrões, tratar os outros mal para algumas pessoas é normal porque reproduzem aquilo que ouvem, aquilo que veem, aquilo que lhes é ensinado. A violência doméstica é maior prova disso. Existem mulheres que são vítimas desse tipo de agressão, contudo quando vão depor em juízo, só fazem elogiar os autores desses crimes, contrariando tudo o que haviam dito na delegacia de polícia.
 
“_ Ele nunca me agrediu. Ele só me xinga e fala que vai me matar quando está com raiva ou quando bebe._” Esta é uma das frases que mais ouvimos na sala de audiências da vara de violência doméstica e familiar.
Invariavelmente os filhos e filhas desse casal assistem a essas cenas, crescem nesse ambiente de hostilidade, de desrespeito e desamor. Depois viram adultos. Esses adultos vão estar atrás do volante de um carro, pilotando uma moto, numa sala de aula, nos atendendo em alguma repartição pública, numa mesa de um bar, num estádio de futebol.
 
Porque será que o funk proibidão (aquele com letras chulas e que ataca a polícia) faz tanto sucesso? O artista MV Bill, afirma que o proibidão apenas retrata a realidade violenta das favelas do Rio de Janeiro.
Considerando o funk como uma manifestação cultural e adotando a linha de pensamento do rapper, então, poderíamos deduzir que no momento em que exprimimos em coro um palavrão contra um chefe de Estado num evento público e internacional, estamos retratando uma realidade violenta de um País ou nos manifestando culturalmente?
 
Nenhum nem outro, estamos praticando injúria, artigo 140 do Código Penal. Se a injúria é direcionada a uma autoridade, enquadra-se no crime de desacato. Todos e todas que ofenderam a dignidade e o decoro da Presidente são criminosos (as), pois, praticaram fato típico e antijurídico. Não houve circunstância atenuante, porque apesar dos (as) torcedores (as) estarem sob a influência de multidão, esta não estava em tumulto. Contra a FIFA não houve crime pelo simples fato de tal entidade não ter dignidade e decoro (atributos exclusivos de pessoa física).
 
Por dever de ofício defendo pessoas. No meu cotidiano quando atendo alguém que tenha praticado crime, sempre busco saber o motivo e as circunstâncias do fato para exercer minha função. Se a Defensoria tivesse que defender uma dessas pessoas que cometeu injúria teria uma série de argumentos para fazê-lo, mas os nossos serviços são para pobres e não para quem tem poder aquisitivo para adquirir ingressos ao preço que foram vendidos.
 
Como cidadã e como mulher, a meu ver, o xingamento contra a Presidente naquela ocasião foi totalmente inapropriado e só demonstrou o grau da nossa educação (assunto do qual a maioria dos eleitores vive reclamando).

É preciso entender

Me dirigia para o escritório na manhã deste dia de hoje, uma segunda feira bem estranha, e este mês de copa será assim, cheio de dias estranhos, coisa que não me agrada nem um pouco. Acabou que me lembrei de uma situação vivida dias atrás, também no escritório, e pensei em compartilhar no Blog.

Antes de qualquer coisa, devo lembrar que hoje é dia de jogo do Brasil na Copa, contra Camarões. E por esta razão o país todo vai trabalhar somente até o meio dia. E eu, particularmente, não compreendo o por quê disso, qual a razão de se parar de trabalhar em razão do futebol, ou porque não puseram esses jogos para ocorrerem à noite, afinal, basta de improdutividade neste país. Não é à toa que somos um país de terceiro mundo, não que isso seja determinante, é apenas mais uma das causas de nossa condição de miséria.

Eu, na verdade, não estou animado pra esse jogo, nem para qualquer outro, e pra piorar fui acometido por uma pesada infecção respiratória, casos que me acompanham desde a infância, e que, de tanto sofrer com isso, já deveria estar até acostumado, mas não, não consigo me acostumar com esses traumas respiratórios, não mesmo.

Tento desta vez melhorar fazendo a boa e velha automedicação, é uma automedicação responsável é bem verdade, se é que isso existe. Funciona assim. Se você tiver controle e vir anotando ou lembrando de todos os males já passados, e guardando todas as receitas, basta então você ir em busca da receita antiga que diga respeito aos sintomas semelhantes ao que você sente hoje, e repetí-la, e assim eu faço, mas confesso, que quase sempre dá errado, ai tenho que retornar mesmo ao médico. Mas dessa vez não, dessa vez penso que vai dar certo.

Sim, mas vou deixar de blá-blá-blá e contar logo a história que me lembrei no início da manhã.

O que ocorreu foi que dia desses ai fui procurado no escritório por um cidadão que buscava meus serviços como Advogado. Ele se fazia acompanhar por um amigo que temos em comum, irei chamar esse meu amigo de João, sendo João que havia indicado os meus préstimos àquele cidadão. Tudo bem, sentaram, tomamos um café, uma pequena conversa pra descontrair, e eis que passamos a direcionar a conversa para o que de fato era importante.

O caso versava sobre um bem que tinha como valor algo aproximado a R$ 40 mil, e, pelo que me foi relatado, tal bem pertencia ao meu quase cliente, que havia sido esbulhado de sua posse. E no caso em análise, não caberia mais a busca do bem, pois o mesmo estava deteriorado, o que se buscava era a indenização correspondente ao valor do bem em questão, ou seja, R$ 40 mil.

Tudo bem, caso aceito, passamos a falar sobre honorários, informei os percentuais, sendo que exigi de início a antecipação de determinada quantia a título de honorários iniciais. O cliente aceitou os honorários iniciais, mas titubeou quanto aos percentuais.

Estranhei ele não ter aceitado a questão dos percentuais, pois isso é unanimidade, todos reconhecem e aceitam que o Advogado venha cobrar em percentuais os seus honorários, e que estes percentuais venham a incidir, logicamente, sobre o vantagem auferida ao final do processo. Mas não, esse cidadão pensava diferente, ele pensou de uma forma bastante sui generis.

Logo ele passou a justificar seu pensamento. - Não dr., eu não quero fazer assim não, sobre os meus quarenta mil eu não quero pagar nada não, eu quero ele livre. Eu passo a causa para o senhor, ai em cima do que o senhor conseguir a mais, em cima do que o senhor conseguir além dos quarenta mil, eu pago esse percentual, mas em cima dos quarenta mil não.

Foi ai que eu entendi o que queria o cidadão. Mas, educadamente, explanei a ele a forma como os Advogados costumam cobrar seus honorários, informando que o modo que ele estava propondo era inviável para o profissional que iria patrocinar a causa, e ainda, que os honorários não deveriam ficar, e não ficam, condicionados a ganhar uma causa, salvo em raríssimas exceções, e ainda, que da forma como estava sendo colocada, os honorários estariam sendo jogados em um poço de incerteza, em um verdadeiro precipício, afinal, imagine-se para o caso de uma sentença condenando o Réu ao pagamento de R$ 40 mil ao Autor, e ai? Como ficaria o trabalho do Advogado? Quem pagaria pelo bom serviço prestado, já que sobre esse valor o Contratante nada pretendia pagar ao causídico?

Completamente equivocada a postura e o entendimento do cidadão.

E nem preciso dizer que não aceitei patrocinar a causa, ele ficou de procurar outro Advogado que aceitasse suas condições, talvez tenha encontrado algum(a) prostituto(a), que há em toda profissão, que tenha aceitado sua proposta, e desejo, sinceramente, que tenha vencido a lide, que a sentença tenha sido exatamente de R$ 40 mil, e que o cliente tenha resolvido seu problema, e a prostituta tenha, ao final, saído de mãos abanando.

Foi essa a história que eu lembrei hoje ao caminho do escritório, e o que me fez lembrar foi ter encontrado na porta da farmácia o meu amigo João, tendo-o cumprimentado rapidamente, desejando saúde e uma boa semana à família.

Gosto de reencontrar pessoas queridas, especialmente em uma manhã de segunda-feira, e olha que eu havia encostado somente para comprar um Naldecon/dia e um Naldecon/noite. Por falar nisso, esse remedinho é qualquer coisa de sensacional. O cidadão que o inventou deveria sim ganhar o Prêmio Nobel de Medicina, ou melhor, de Bioquímica. Aquilo não é um remédio, é uma porção mágica. Eu já estou quase que dependente dele, não posso dar um espirro que corro à farmácia para comprá-los. É espetacular!

Bom gente, é isso, vamos ao trabalho, que tenhamos todos uma semana abençoada, e que essa segunda-feira passe bem rapidinho.

Beijo grande e carinhoso no coração de cada um de vocês!!!

domingo, 22 de junho de 2014

Grupo de palhaços leva espetáculo a vilarejos sem luz no Brasil

O circo Teatro Artetude saiu de Brasília em 2003. Em dez anos de andanças, o espanto é sempre o mesmo.



Nossos repórteres embarcaram numa bonita aventura pelos confins do Brasil. Um grupo de voluntários leva alegria às crianças de lugarejos que não têm luz nem telefone. O que quer essa trupe que não se leva a sério?

“Nossa missão como artista é mudar o mundo”, destaca o palhaço Pablo Ravi.

E quem são os combatentes dessa revolução do riso?

“No fundo, cada um de nós está buscando o seu lugar no mundo, como se o mundo fosse um grande circo e cada um de nós precisasse saber onde pode contribuir no espetáculo”, conta o palhaço Ankomárcio Saúde.

Cinco palhaços rodando o interiorzão do Brasil.

“Passamos por pontes, estradas de terra, chão, barro, mas o espetáculo, ele não vai parar”, afirma o palhaço Ruiberdan Saúde.

“Ponta a ponta, redor ao redor, do pequeno ao maior, a gente já andou por todas as regiões do nosso país”, completa Ankomárcio.

O Circo Teatro Artetude saiu de Brasília em 2003. Em dez anos de andanças, o espanto é sempre o mesmo.

“É quase um disco voador. Dependendo da comunidade, da simplicidade, quando nós chegamos, muitos se perguntam: 'será que esses caras vieram de onde?'”, brinca Ankomárcio.

Aonde o teatro não chega, aonde o cinema não chega, aonde os shows musicais não chegam, o palhaço chega e faz isso tudo ao mesmo tempo! Essa proeza é recebida com as honras da gratidão. Os integrantes da trupe serão sempre heróis nos lugarejos remotos onde o circo mambembe se instala.

“Vai em qualquer lugar. Não precisa ter asfalto, não precisa ter luz, não precisa ter nada. Só precisa ter um espaço pra levantar ali nosso picadeiro”, destaca Pablo.

Na comunidade Kalunga do Engenho, povo quilombola de Cavalcante, interior de Goiás, a 320 quilômetros de Brasília, ninguém conhecia música parecida. Que dirá então, a geringonça que produz essa música!

“Um ônibus colorido como esse que solta música é uma miragem nesse deserto de impossibilidades culturais que as pessoas vivem”, diz Ankomárcio.

E atrás dessa miragem só não vai quem já não tem criança dentro de si.

“E a gente vira o Circo de Soleil do negócio. Aonde a gente chega, a gente vai carregando o povo. O povo gosta demais de participar, de rir, de brincar. E a gente continua tocando e brincando, deixa o som ligado, e acaba virando uma festa o negócio”, brinca Pablo.

Festa de criança. Nos dois lados do picadeiro.

“É uma criança encontrando a outra. Na verdade, o palhaço se identifica com aquela pureza”, diz o palhaço Marco Aurélio Feresin Júnior.

Piadas mais velhas que o circo alcançam o sucesso de sempre, fazendo a infância voltar em qualquer idade.

“Até os adultos, né? Tinha adultos até mais crianças que eles, né”, destaca o palhaço Julio César Macedo.

Ninguém mais é adulto ou criança. O público tem a idade do encantamento e o som das gargalhadas.

“É como se fosse o nosso alimento ali do que a gente vai apresentando. São as risadas que a gente vê. A gente doando a nossa energia ali para aquele momento, para aquelas cenas e o riso das pessoas vindo de volta, assim, preenchendo a gente com mais energia”, diz Pablo.

E qual seria a explicação para esse fascínio?

“Quando uma criança vê um palhaço, eu imagino que ela se vê”, conta Ankomárcio.

Ou quem sabe veja, no picadeiro, a representação dos desafios da vida.

“Se você errar, tem que improvisar, tem que reconhecer que errou, tem que brincar com o erro e tem que pedir uma segunda chance”, conta Marco Aurélio.

Improvisação e rapidez de pensamento até quando o celular do repórter atrapalha a entrevista.

O fundo musical de uma aspiração, o sonho que muitos tivemos um dia de sair por aí e descobrir o mundo.

“Todas as pessoas querem fazer isso. Querem fugir com o circo, querem sonhar, se lançar no trapézio, voar, se equilibrar na corda bamba, caminhar entre o certo e o errado. Todas as pessoas em algum momento fazem isso”, diz Ankomárcio.

E mesmo aos que nunca quiseram sair, o palhaço convida a pensar. Ao ocupar a rua, ele mostra para a cidade o que a cidade às vezes esquece.

“Quando vamos à praça e convidamos as pessoas para irem à praça, a gente convida elas para elas se verem, se reconhecerem, perceberem o que da praça pode ser melhorado ou piorado, perceberem que a rua, a cidade é delas”, conta Ankomárcio.

E quando conquista as crianças da cidade, as famílias da cidade, o palhaço se emociona com a chave do futuro.

“Se algum dia eu tivesse condição, eu ia criar um salário para as mães. Toda mãe que criasse seu filho, que chegasse com 18 anos e fosse um sujeito digno, ela ia ganhar um prêmio. Porque ela ia ter economizado muito o dinheiro do estado”, disse Ankomárcio.

O maior espetáculo da terra não custou um tostão. O circo mambembe na comunidade do Engenho se apresentou de graça, sem passar o chapéu. Em povoado pobre, recompensa de palhaço é aplauso de menino, abraço de criança.
 
Nota deste Blog: O Circo Teatro Artetude esteve em São Luís em Abril deste ano para a Semana de Teatro do Maranhão, e sua apresentação foi também destacada aqui neste Blog, você pode rever a matéria clicando aqui.
 





domingo, 15 de junho de 2014

DISCRIMINAR PORTADOR DO VIRUS DA AIDS AGORA É CRIME


A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o Constitui crime punível com reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, as seguintes condutas discriminatórias contra o portador do HIV e o doente de aids, em razão da sua condição de portador ou de doente:
I - recusar, procrastinar, cancelar ou segregar a inscrição ou impedir que permaneça como aluno em creche ou estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado;
II - negar emprego ou trabalho;
III - exonerar ou demitir de seu cargo ou emprego;
IV - segregar no ambiente de trabalho ou escolar;
V - divulgar a condição do portador do HIV ou de doente de aids, com intuito de ofender-lhe a dignidade;
VI - recusar ou retardar atendimento de saúde.
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 2 de junho de 2014; 193o da Independência e 126o da República.
 
Blog da minha colega Tânia Defensora

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Abertura da Copa! Pra quem não assitiu, foi assim óh!!!


Um café para uma sexta-feira estranha


Muito estranho este dia de hoje. Nem tem cara de segunda, nem de sexta. O TJMA não decretou facultativo, talvez tentando passar uma boa impressão, mas a meu ver, não adianta, isso o TJMA não vai conseguir, afinal, de tantas e tantas sextas-feiras imprensadas, uma a mais uma a menos não iria fazer a menor diferença para esse Tribunal.


Vejo dessa forma porque "ninguém" nesse Fórum de Justiça da Capital vai trabalhar hoje, e digo isso com propriedade. Digito esse texto aqui do Fórum do Calhau, é que eu estava com duas audiências marcadas para esta manhã, a primeira às 8h40min, e chegando lá constatei que a audiência foi retirada de pauta, simples assim. Advogados e partes que se explodam!

A minha próxima será às 9h40min, me restou vir aqui passar o tempo escrevendo, e tomando um café. E por falar em café, abaixo segue uma matéria bem bacana para aqueles que como eu apreciam um belo café.

Agora só pra finalizar, e como não poderia deixar de ser, já que esse é o assunto em todas as esquinas, vocês acompanharam o jogo de ontem? É mas não é sobre o jogo propriamente que eu quero falar, é sobre aquela abertura da Copa, que coisa mais ridícula, nosso país merecia algo bem melhor, bem mais apresentado, bem mais rico. E mais, qual o motivo de se buscarem profissionais de arte da Bélgica pra elaborar aquele espetáculo? Com tanto profissionais aqui em nosso país, vide os carnavalescos das escolas de samba do eixo Rio-São Paulo. Eles dariam um verdadeiro show de arte e criatividade, e o melhor de tudo, pela metade do preço.

E mais, aquela cidadã cantando tão bela música, foi no mínimo ridículo. Quantas e quantas cantoras esplendorosas não há em nosso País, que tão bem poderiam nos representar, aí me vem um inteligente e me escolhe aquela moça que possui como único talento o seu fraco rebolar. Escolha lastimável. Elba Ramalho, Gal Costa, Mª. Bethânia, Sandrá de Sá, Fafá de Belém ou até mesmo aquela antipática da Daniela Mercury (tirando a chatice é uma bela voz), para não citar outras incontáveis vozes maravilhosas que temos por aqui. Mas essa moça aí que cantou ontem, não. Tudo menos ela!

Enfim, é isso, tenho que cuidar. Já está chegando a hora da minha audiência, e meu cliente já está me ligando aqui. Ô povo agoniado!

Beijo grande no coração de todos! E uma boa sexta-estranha-feira pra vocês!

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Especialista dá dicas de como preparar um bom café em casa

Já na virada dos séculos 18 e 19 uma questão incomodava o pensador de gastronomia francês Brillat-Savarin: qual seria a melhor maneira de fazer café?

Em seu livro "A Fisiologia do Gosto" (Companhia das Letras), conta que tentou muitas fórmulas até encontrar sua predileta, entre elas preparar o café sem queimá-lo, tomá-lo frio e fazê-lo ferver por três quartos de hora.



Muita água rolou desde então. Hoje, existem técnicas precisas para selecionar, moer e torrar grãos. E quem gosta de uma boa xícara tem à disposição não só cafés de qualidade, mas apetrechos de nomes ousados como chemex, clever e hario V60.

São métodos que oferecem possibilidades distintas, como extração mais ou menos rápida e filtros de diferentes materiais e design.

E, diante da oferta, vale retomar a questão de Brillat-Savarin: qual deles é o melhor?

Na verdade, nenhum. Depende de sua preferência por aromas, sabor e corpo.

Essa é a complexidade do café: ele pode mudar com o método, a moagem, a quantidade utilizada. Você precisa conhecer o perfil da bebida de que gosta e testar sua receita, explica Leo Moço, barista campeão brasileiro.

Para ajudar nessa descoberta, o "Comida" ensina a usar seis métodos seguindo dicas de Moço, da barista Carolina Franco, da Lucca Cafés, em Curitiba, e do consultor Ensei Neto. A cafeteira com coador de pano acabou ficando de fora porque o tecido pode acumular resíduos.

De resto, aprecie também dicas essenciais para trazer um bom resultado à (qualquer) xícara. E, se pintar alguma dúvida, dê uma olhada em nosso glossário clicando aqui. Bom cafezinho.

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DICAS PARA FAZER EM CASA

Siga as orientações da barista Carolina Franco de Souza, da Lucca Cafés Especiais, de Curitiba

1 Escolha um grão de boa qualidade, indicado como "café especial" na embalagem. Não confunda com denominações como "gourmet" ou "superior". Na dúvida, prefira marcas com o selo da Associação Brasileira de Cafés Especias (BSCA)

2 Prefira o grão Arábica que, se bem cultivado, tem grandes chances de produzir um bom café

3 Utilize o pó em três semanas no máximo. No período, evite geladeira, umidade, luz e cheiros fortes. O ideal é mantê-lo em seu próprio saquinho, fechado dentro de um recipiente com tampa, no armário

4 Use água filtrada ou mineral para evitar a presença de cloro, que destrói os óleos essenciais do café

5 Ferva a água. Depois disso, desligue o fogo e deixe descansar por um minuto. O processo garante que a temperatura não esteja em 100°C na hora de passar o café, o que extrairia mais sabores amargos

6 Use de 5 a 6 colheres de sopa de café moído para cada litro de água

7 Moa os grãos logo antes do preparo e, assim, preserve os aromas e previna a oxidação, que pode dar gosto rançoso à bebida

8 Evite o filtro de pano. Reutilizável, ele pode manter resíduos de gordura. Além disso, os tamanhos dos buracos, muito diferentes, não oferecem uma extração regular

9 Depois de colocar o filtro, escalde o papel para evitar que o aroma de celulose interfira no gosto. Descarte essa água

10 Coloque um pouco de água para hidratar o café e, só depois, despeje o restante. A pré-infusão elimina as bolhas de ar, aumentando a interação entre o pó e a água no restante do processo

11 Escalde a xícara para conservar o calor da bebida por mais tempo

12 Consuma o café em, no máximo, uma hora para evitar a oxidação. Ainda assim, apenas se a bebida for conservada em garrafa térmica de boa qualidade

13 Tente ingerir a bebida sem açúcar. O café de boa qualidade já tem uma doçura natural


sexta-feira, 6 de junho de 2014

2ª. Vara de Viana desenvolve projeto para crianças e adolescentes

2ª Vara de Viana desenvolve projeto direcionado a crianças e adolescentes


A 2ª Vara da Comarca de Viana está coordenando um projeto de integração entre os setores público e privado para criação de desenvolvimento de programas de auxílio à criança e adolescentes em conflito com a lei. A iniciativa, de autoria do juiz Reginaldo de Jesus Cordeiro, titular da 2ª Vara, deverá ser colocada em prática nos próximos meses, e tem a projeção de atender 30 crianças e adolescentes.

De acordo com o magistrado, o ponto de partida do projeto aconteceu no último dia 4 de junho, com uma reunião realizada no fórum local. O encontro teve a participação da Secretaria Municipal de Assistência Social, Suzane Muniz Mendes, representantes do CREAS, CRAS, Conselho Tutelar, das entidades filantrópicas Associação Filhas de São José e Casa Linda e da sociedade civil.

Nesse encontro, o juiz e todos os parceiros envolvidos no projeto deliberaram sobre a criação de oficinas e aulas de reforço escolar, computação, artesanato e aulas de músicas. “É um projeto que vai abraçar o maior número de crianças e adolescentes possível, e nossa intenção é de que ele esteja funcionando daqui a dois meses. O Poder Judiciário contribuirá com a destinação de cestas básicas e de material para as oficinas, oriundos de transação penal”, destacou o magistrado.

As atividades do projeto acontecerão no espaço da entidade Casa Linda, com professores de trabalho voluntário e do município e com o acompanhamento da assistência social, CREAS e CRAS. “Prazos foram estabelecidos e metas traçadas para colocarmos em prática esse projeto. A próxima reunião foi designada para o dia 26 de junho de 2014, no mesmo local, para novas deliberações e acompanhamento da execução”, finalizou Reginaldo de Jesus Cordeiro.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Corregedoria Geral da Justiça do TJMA

Sobre o julgamento do apóstolo Paulo

Aspectos interessantes sobre o julgamento do apóstolo Paulo

O livro de Atos dos Apóstolos, o quinto do Novo Testamento da Bíblia e considerado também uma continuação do Evangelho segundo Lucas, contém preciosas informações não apenas de interesse teológico, despertando a atenção de historiadores e até mesmo de estudiosos do Direito. A empolgante narrativa de 28 capítulos começa na região de Jerusalém, com uma breve conversa entre Jesus e os apóstolos, alguns instantes antes de sua ascensão aos céus, e termina na cidade de Roma, com o apóstolo Paulo cumprindo a sua prisão domiciliar numa casa por ele alugada enquanto aguardava em custódia o julgamento de seu caso pelo imperador romano.

O apóstolo Paulo, sem dúvida, deu uma grande contribuição à expansão da fé cristã no século I da era comum. Depois de ter sido um implacável perseguidor da Igreja, Paulo converteu-se ao cristianismo e começou a pregar o Evangelho por diversas regiões da parte oriental do Mar Mediterrâneo, empreendendo três viagens missionárias que incluíram territórios atuais de Síria, Chipre, Turquia e Grécia.

Contudo, o ex-perseguidor da Igreja tornou-se perseguido. Em muitas das cidades nas quais Paulo exerceu o seu ministério apostólico, ele veio a sofrer uma forte oposição tanto de judeus quanto de pagãos, vindo a ser injustamente preso e violentado sem que houvesse qualquer condenação criminal contra ele. Na cidade macedônica de Filipos, Paulo chegou a demonstrar um razoável conhecimento a respeito dos direitos que tinha como cidadão romano quando as autoridades locais mandaram libertá-lo de sua prisão ilegal.

É importante lembrar que, nos tempos de Paulo, nem todos eram iguais perante as leis de Roma. Uns eram escravos e eram tratados como mercadorias. Outros eram meros estrangeiros para os romanos, embora vivessem dentro da circunscrição do império pagando os seus pesados impostos. E existiam ainda aqueles que, por motivo de nascimento, ou de aquisição mediante algum pagamento ao governo, tornavam-se cidadãos romanos e que, portanto, passavam a ter alguns direitos naquela sociedade. Pois Roma era a cidade que governava o mundo no século I e, deste modo, quem tivesse a cidadania romana teria direitos protegidos pelas leis, entre os quais o de receber um julgamento justo, caso fosse feita alguma acusação.

Sendo assim, mesmo naquela época, uma autoridade não poderia jamais prender uma pessoa que fosse cidadão romano sem que houvesse um justo motivo. E muito menos castigar com açoites, dando um tratamento desumano, conforme tinha ocorrido com Paulo e Silas na cidade de Filipos. Logo, Paulo teve que ser libertado e ainda recebeu desculpas das autoridades locais pelo ocorrido.

Contudo, após concluir a sua terceira viagem missionária e retornar mais uma vez para Jerusalém, Paulo veio a enfrentar um processo criminal, o que desperta até hoje o interesse de muitos pesquisadores.

Nesta ocasião, o ministério apostólico de Paulo já tinha muitos colaboradores. Lucas diz que, desta vez, quando o apóstolo retornou a Jerusalém, acompanharam-no vários discípulos oriundos de lugares anteriormente evangelizados na primeira e na segunda missão evangelística.

Ao chegar na cidade, Paulo é orientado por Tiago a submeter-se aos costumes dos judeus para evitar conflitos, pois alguns de seus compatriotas tinham espalhado boatos de que o apóstolo estaria negando a Moisés e ensinando os judeus a não circuncidarem mais os seus filhos.

Entretanto, a atitude praticada por Paulo, no sentido de externar aos judeus a observância das tradições de seu povo, não foi capaz de evitar a sua prisão. E, justamente quando ele se encontrava no templo judaico, o apóstolo veio a ser repentinamente acusado por alguns de seus compatriotas por ter "profanado" aquele local introduzindo gentios ali, pelo que passaram a espancá-lo e toda cidade ficou tumultuada, de modo que o comandante as forças romanas em Jerusalém precisou intervir para fazer cessar a confusão. Paulo, então, escapou do linchamento, mas ficou detido.

Pouco depois de sua prisão, Cláudio Lísias, o comandante da fortaleza de Jerusalém, tomou a providência de enviar Paulo para o governador da província da Judeia, na cidade de Cesareia, a fim de zelar pela segurança do apóstolo por ser ele um cidadão romano, sendo que Lucas, em sua narrativa, chega a transcrever o teor da correspondência que comunicava a sua transferência:

"Cláudio Lísias ao excelentíssimo governador Félix, saúde. Este homem foi preso pelos judeus e estava prestes a ser morto por eles, quando eu, sobrevindo com a guarda, o livrei, por saber que ele era romano. Querendo certificar-me do motivo por que o acusavam, fi-lo descer ao Sinédrio deles; verifiquei ser ele acusado de coisas referentes à lei que os rege, nada, porém, que justificasse morte ou mesmo prisão. Sendo eu informado de que ia haver uma cilada contra o homem, tratei de enviá-lo a ti, sem demora, intimando também os acusadores a irem dizer, na tua presença, o que há contra ele." (ver Atos 23:26-30)

Nos primeiros momentos, a sua prisão havia ocorrido por causa de um tumulto na cidade de Jerusalém. Porém, ao chegar em Cesareia, Paulo passou a ser efetivamente processado pelo sumo sacerdote judeu que pretendia matá-lo como havia sido feito anteriormente com Jesus e com Estevão.

Nesta época, a sede do governo romano na região da Judeia não estava mais situado em Jerusalém e sim em Cesareia. Contudo, o Sinédrio ainda se reunia em Jerusalém onde também havia um comando das forças romanas e, ao que parece, seria uma unidade subordinada ao governador daquela província romana.

Para o comandante das forças romanas em Jerusalém seria mais tranquilo livrar-se de Paulo, mandando-o para junto do governador numa outra cidade, do que suportar toda aquela pressão dos judeus querendo assassinar um prisioneiro que portava a cobiçada cidadania romana.

Mais uma vez, tal como no incidente de Filipos, Paulo havia prevalecido de sua cidadania romana, a qual iria lhe assegurar o direito a um julgamento justo, conforme as leis da época. Pois se Paulo fosse apenas um judeu, provavelmente teria sofrido injustos açoites e teria sido entregue nas mãos dos seus compatriotas para ser julgado e condenado pelo Sinédrio por se tratar de uma questão meramente religiosa. E, caso viesse a ser linchado publicamente como foi Estevão, as autoridades romanas nem teriam com o que se preocupar, se não fosse ele um cidadão romano.

Ao ser conduzido preventivamente preso para a cidade de Cesareia, Paulo ficou distante do foco de tensão, de modo que o seu julgamento ali receberia menos pressões por parte dos judeus do que se fosse realizada uma audiência em Jerusalém.

Interessante perceber que todos esses acontecimentos no final colaboraram que Paulo fosse mais tarde dar prosseguimento ao seu apostolado na cidade de Roma, conforme se verá. Porém, Paulo precisou permanecer por pelo menos dois anos preso em custódia na cidade de Cesareia sob os cuidados do governador da Judeia devido à queixa apresentada pelos judeus, cinco dias depois de ter sido transferido de Jerusalém. Isto porque uma vez sendo formalizada a acusação, foi instaurado um verdadeiro processo criminal dentro dos moldes a época, segundo as leis romanas.

Embora na época não existisse ainda a separação entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, como existe nos dias de hoje, já era proibido uma autoridade condenar um cidadão romano a cumprir qualquer tipo de pena arbitrariamente. Pois, para que alguém fosse morto ou condenado a trabalhos forçados, seria preciso passar por um processo criminal com direito à defesa e à produção de provas, co que se encontra registrado por Lucas em Atos:

"A eles respondi que não é costume dos romanos condenar quem quer que seja, sem que o acusado tenha presentes os seus acusadores e possa defender-se da acusação" (Atos 25:16).

Tal como ocorre nos dias de hoje numa CPI do Congresso Nacional, o então governador da Judeia, Marco Antônio Félix, procurou tirar vantagens políticas e pessoais a respeito do caso Paulo.

Lucas conta que Félix ficou protelando o andamento do processo de Paulo e, com frequência, mandava chamá-lo alimentando a vã expectativa de arrumar alguma propina (Atos 24:26).

Agindo com ousadia, Paulo certa vez chegou a pregar sobre Jesus para Félix e sua jovem esposa Drusila, filha do rei Herodes Agripa. Porém, o governador apenas sentiu-se amedrontado e se recusou a abraçar a fé, tendo mantido contatos com Paulo pelo período de dois anos, deixando-o encarcerado em custódia a fim de agradar os judeus e, talvez, aumentar sua influência política sobre a região.

Segundo a História, Félix tinha um casamento considerado adúltero com Drusila, sob o ponto de vista judaico-cristão, pois ela havia sido casada com Azis de Emesa e, portanto, jamais poderia contrair novas núpcias enquanto vivesse o seu marido. Porém, como ela era filha de Herodes Agripa, a afinidade com aquela influente família da Palestina poderia dar mais poderes a Félix na região.

Ao fim de dois anos depois, Félix foi substituído por Pórcio Festo em seu cargo. O novo governador, na certa desejando conquistar o apoio político dos judeus na região, planejou então realizar logo o julgamento de Paulo em Jerusalém e para isto convocou uma audiência em Cesareia para decidir sobre a questão.

Sabiamente, Paulo utilizou-se de um recurso previsto nas leis romanas – o apelo para César. Isto porque, naquela época, as leis garantiam a um cidadão romano o direito de requerer uma audiência com o imperador, caso entendesse estar sofrendo injustiças no seu processo.

Ao fazer uso desse instrumento jurídico (o apelo para César), Paulo estaria ganhando a sua passagem de ida para Roma, o que, em breve, iria lhe acontecer. Porém, antes disto, Paulo ainda iria prestou um depoimento perante o rei Agripa e à sua irmã Berenice, os quais vieram visitar Festo em Cesareia naqueles dias.

Assim, aproveitando a presença do rei Agripa na cidade, Festo resolve lhe expor o caso de Paulo pedindo-lhe uma orientação, pelo que o governador convocou uma nova audiência a fim de ser colhido mais um depoimento pessoal do apóstolo.

Embora a jurisdição de Festo tivesse sido esvaziada com o apelo de Paulo, o governador ainda pretendia obter o posicionamento do rei Agripa a fim de poder justificar qual seria o motivo das acusações que pesavam contra o apóstolo e que teriam dado ensejo à sua injusta prisão e à manutenção daquela absurda custódia.

Festo acreditava que Agripa, por ser judeu, poderia ajudá-lo na compreensão daquele difícil caso para o qual ele não conseguia encontrar uma justificativa já que Paulo não cometera nenhum crime que contrariasse as leis romanas e tão pouco teria profanado a religião judaica.

Pela lógica do sistema romano, Paulo jamais deveria ter ficado preso! Desde o momento em que foi agredido, em Jerusalém, cabia às autoridades romanas tê-lo protegido dos judeus que tentavam matá-lo, sem restringir-lhe a liberdade. Contudo, essas autoridades desejavam satisfazer às multidões conquistando o apoio político dos líderes judeus e, como não encontraram permissão das próprias leis para permitirem o linchamento de um cidadão romano em praça pública, ficaram todos embaraçados para decidir.

Ora, se dois anos antes Félix recebeu Paulo em Cesareia mantendo-o em custódia por todo este período, longe de Jerusalém, logo precisaria haver um justo motivo que justificasse esta providência excepcional. E, uma vez que outra autoridade assumiu o caso, cabia ao novo governador da Judeia (Festo) julgar Paulo, uma vez que ele havia resolvido levar o caso para Jerusalém a fim de dar andamento ao processo e lá proferir a sentença. Só que, com o apelo de Paulo ao imperador, Festo precisava escrever algo a respeito de seu prisioneiro e, como não tinha o que dizer para justificar aquela prisão, aproveitou a presença de Agripa em Cesareia para lhe apresentar o caso confiando na possibilidade do rei identificar alguma conduta desabonadora capaz de justificar a restrição de liberdade praticada.

Ousadamente Paulo aproveita aquela nova audiência perante Festo para pregar o Evangelho perante o próprio governador, Agripa, sua irmã Berenice e várias outras pessoas presentes, demonstrando pouca preocupação com o que poderia ser decidido a seu respeito.

Interessante que Paulo poderia muito bem ter reclamado das injustiças cometidas em seu processo, mas preferiu pregar sobre Jesus para esse público de autoridades corruptas e injustas, fazendo com que toda aquela situação se tornasse mais uma oportunidade para falar a respeito do Evangelho.

Em Atos 26:1-23, Lucas reproduz o discurso de Paulo até ser interrompido pelo governador no versículo 24, sendo que a defesa de Paulo perante o rei Agripa representa um emocionante testemunho sobre a sua vida. Paulo não escondeu o seu passado perverso como perseguidor da Igreja e de, ex-seguidor da seita dos fariseus. Mencionou sua conversão quando ia prender cristãos na cidade de Damasco. Falou sobre a missão evangelística que recebeu e quanto ao trabalho eclesiástico que desempenhou durante seus últimos anos.

Além de Paulo ter informado ao rei sobre o seu passado e sua vocação apostólica, Paulo também contextualizou o seu julgamento dentro de uma visão religiosa, "por causa da esperança da promessa que por Deus foi feita" (At 26:6-7), explicando que o motivo pelo qual chegou a ser preso foi tendo sido o fato de ele anunciar o arrependimento e a conversão (Atos 26:20-21).

Curioso que mesmo sendo interrompido pelo governador (Atos 26:24), Paulo conseguiu completar a sua mensagem abordando os principais aspectos da evangelização cristã: o sacrifício de Jesus, a necessidade de arrependimento e de conversão a Deus, bem como a ressurreição dos mortos. Ao prestar um depoimento sobre a sua vida, Paulo foi capaz de reunir na sua mensagem todos os pontos essenciais de uma pregação, agindo com ousadia e liberdade diante de reis e das autoridades da época, ainda que estivesse aparentemente algemado.

Segundo a narrativa de Lucas em Atos, verifica-se que o governador Festo resolveu interromper a pregação de Paulo chamando-o de louco. E, quanto ao rei Agripa, mesmo conhecendo as Escrituras e o que diziam os profetas a respeito de Cristo, preferiu afirmar que "por pouco" teria se tornado um cristão.

De acordo com a História, havia rumores na época de que Agripa vivia uma relação incestuosa com sua irmã Berenice, a qual foi mais tarde amante do imperador Tito. O seu apego ao poder político e a um estilo de vida fora dos padrões judaico-cristãos podem ter se tornado um impedimento para que se convertesse ao cristianismo. Contudo, ao se retirarem do local da audiência e se reunindo separadamente, Festo e Agripa concordaram entre si que Paulo nada havia praticado que merecesse a morte ou a prisão (Atos 26:31).

Dando uma solução para o caso de Paulo, Agripa resolve proferir o seu parecer pela absolvição do apóstolo, justificando a permanência da sua custódia apenas pelo fato do recurso interposto à César (Atos 26:32), como se o uso deste instrumento processual de defesa tivesse sido desnecessário.

Assim, reconhecendo a inocência de Paulo, as autoridades romanas da região da Judeia estavam se justificando formalmente diante do imperador, no sentido de que Paulo era realmente inocente e só estava sendo enviado para Roma porque recorreu para César ao invés de ter aceitado o julgamento ali na Palestina.

Deste modo, Paulo seguiu para Roma com um parecer em favor de sua inocência, o que só contribuiu para a sua absolvição, o que de fato, veio a ocorrer, segundo sabemos pela História da Igreja, visto que a decisão do imperador não consta registrada na Bíblia.

Importante esclarecer que a decapitação de Paulo, ocorrida anos depois, em nada tinha a ver com os acontecimentos relacionados à sua prisão descrita em Atos dos Apóstolos.

Ao deixar Cesareia em um navio, Paulo ainda permaneceu em custódia e continuou neste estado ainda por mais dois anos em Roma (Atos 28:30).

Outra observação relevante é que que até então não tinha se levantado nenhuma perseguição declarada do Império Romano contra a Igreja, pois os fatos descritos no Livro de Atos dos Apóstolos diziam respeito à intolerância de integrantes do judaísmo e a incidentes ocorridos em algumas cidades com os gentios como em Filipos (Atos 16:16-24) e também em Éfeso (Atos 19:23-41).

Para a época em que foi escrito, Atos dos Apóstolos, ao mesmo tempo, alcançou o objetivo de manter registrada a história inicial da Igreja e, principalmente, encorajar os demais cristãos que tão logo seriam massacrados por Nero, o qual, dentro de um contexto diferente das passagens narradas por Lucas, mataria Paulo e também a outros discípulos contemporâneos a Jesus.

Não demorou muito, Jerusalém veio a ser destruída pelas tropas de Tito durante o governo de seu pai, o general Verpasiano, sucessor de Nero. O templo judaico, tal como fora profetizado por Jesus no Evangelho de Mateus, foi verdadeiramente devastado pelas tropas romanas, restando apenas pedras e ruínas.

Por tais motivos, pode-se dizer que a maioria dos livros do Novo Testamento, entre os quais Atos e os três primeiros Evangelhos, foram escritos justamente antes da grande perseguição que se levantou por Nero e da destruição de Jerusalém. Não só para que houvesse memória histórica dos acontecimentos sobre a formação da Igreja como também para encorajamento dos cristãos diante das perseguições futuras. E, sem dúvida, Lucas encontrou a melhor maneira para encerrar o seu segundo livro, mostrando Paulo cumprindo dando continuidade ao seu ministério apostólico na cidade de Roma (Atos 28:30-31).


Do Portal Jus Navigandi

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Pérolas

As coisas que eu mais gosto de compartilhar aqui no Blog, são meus diálogos de adulto com a minha filha Mariana. Ontem, mais uma vez, buscava-a na escola, voltando pra casa entre uma conversa e outra, isso por volta já do meio dia.

Chegando em casa, subindo pelo elevador, ela iniciava mais uma de suas conversas, que foi mais ou menos assim:

- Pai, o que é transporte?
- Ôw meu bem, depois papai te explica o que é.
- Não papai, explica agora.
- Tá bom!!! Meu bem, transporte é tudo aquilo que entramos e que nos leva de um lugar ao outro. Entendeu?
- Sim.
- É, então me diz o nome de um meio de transporte.
- Elevador!
- Muito bem! (risos). Fala outro.
- Ônibus.
- Ok.
- Mais.
- Bicicleta.
- Nossa amor, você é muito inteligente. Sabe mais?
- Sei.
- Então diz.
- Velocípede.
- (risos...)
- Meu bem, quanto ao velocípede, nós temos que ver isso com sua professora, eu tô em dúvida, mas vamos deixar isso pra outro dia, vamos cuidar em ir pra casa pra almoçar.

Então fomos pra casa, ela correndo pra chegar e contar pra todos que já sabia o que era meio de transporte.

Chegando em casa, colocamos o velocípede em pauta de votação, e ele foi aprovado por maioria dos presentes, com meu voto vencido.

E, pasmem, ela só tem 4 anos!

Uma boa noite a todos!!!

Aeroporto padrão Fifa, imagina na Copa! Isso é "Braziu"!!!

9 aeroportos padrão 'imagina na Copa'
A dez dias do início da Copa do Mundo no Brasil, a Folha visitou os aeroportos das cidades-sede e encontrou tapumes, poeira e operários por quase todos os lados. Imagine estes aeroportos na Copa.

Obras no aeroporto de Confins, em Belo Horizonte (MG)

1. Belo Horizonte (Aeroporto Internacional de Confins - Tancredo Neves)
Suas calçadas empoeiradas viram um lamaçal em dias de chuva. No terminal, barulho, poeira, andaimes, cheiro de cola, madeira e ferro no chão. A praça de alimentação não foi concluída. A Infraero promete concluir a sinalização até os jogos e diz que os lanches são problema do concessionário.

2. Manaus (Aeroporto Internacional de Manaus - Eduardo Gomes)
Se dentro os passageiros têm que formar fila entre operários, andaimes e até uma máquina estacionada no meio do saguão, fora é pior. O aeroporto está cercado por canteiros das obras, dezenas de caminhões, tratores, operários e muita poeira.

3. Salvador (Aeroporto Internacional de Salvador - Deputado Luiz Eduardo Magalhães)
Internet que não funciona, 200 metros de tapumes para cobrir as pilastras na área externa e motoristas clandestinos que atuam livremente na área de desembarque é como os turistas da Copa encontrarão o aeroporto soteropolitano.

4. Recife (Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes - Gilberto Freyre)
Na capital pernambucana, taxistas clandestinos atuam livremente, e a passarela que liga o aeroporto à estação de metrô ainda não está pronta. Na parte interna, uma placa guichê inexistente para pagamento de estacionamento.

5. Fortaleza (Aeroporto Internacional de Fortaleza - Pinto Martins)
Para a Copa, foi erguido um terminal provisório, já que as vigas e estruturas de concreto à mostra e tapumes não conseguem esconder a reforma inacabada (e hoje paralisada) do terminal de passageiros.

6. Curitiba (Aeroporto Internacional Afonso Pena)
As plataformas de embarque e desembarque do aeroporto paranaense foram feitas de lona plástica, armação metálica e madeira, enquanto a estrutura definitiva não fica pronta.

7. Porto Alegre ( Aeroporto Internacional Salgado Filho)
Em estágio inicial, a obra do anexo ao terminal principal só deve ser concluída em 2016. Veículos das companhias aéreas e da administração do aeroporto, por exemplo, têm de trafegar em um "corredor de tapumes", entre dois canteiros de obras, para acessar áreas mais afastadas do pátio.

8. Guarulhos (Aeroporto Internacional de São Paulo - Cumbica)
As obras estão prontas, mas o recém-inaugurado terminal 3 está operando com apenas um quarto de sua capacidade, deixando as alas antigas ainda sobrecarregadas.

9. Brasília (Aeroporto Internacional de Brasília - Presidente Juscelino Kubitschek)
Está com as obras prontas! Uma ala, porém, ainda depende de homologação da Anac (agência de aviação civil). 
Da Folha de S. Paulo

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Oh! Este rio turbilhão...

É.. este rio turbilhão, entre selvas e rojão que mal me deixa dormir. Meu pensamento que não pára, e não sei o que faça pra ele parar. Assim ando nesses últimos dias, essas últimas semanas, meses na verdade, anos, ah, a minha vida toda. Há tempos que vivo assim, intensamente, tudo é intenso por aqui por essas bandas.



Mais uma vez, e isso tem se tornado repetitivo, que não tenho tempo de atualizar nossas conversas aqui, e essa não é mesmo a minha vontade, queria muito poder atualizar este Blog duas ou três vezes por dia, mas o que me resta é desculpar-me com aqueles poucos que costumar ler nossos humildes escritos. Desculpar-me por demorar dias para atualizar a conversa.

Em meio à expectativa de Copa do Mundo estamos, na medida do possível, vivendo, trabalhando e amando tudo o que nos propomos a fazer. Eu que nem sou muito fã de Copa do Mundo. Isso por entender que nosso País deveria ter outras prioridades, e como deveria! Não consigo entender como as próprias vítimas desse não priorizar o que de fato é importante, não conseguem entender ou enxergar suas reais necessidades, e serão sim elas as primeiras a sentarem-se à frente de uma TV pontualmente às 17h do dia 12 para aplaudirem o "show" de nossos "heróis".

A Rediabólica Globo de Televisão está muito feliz com essa alienação toda, ela manipula até um abraço de um "casal de namorados" (Neymar e Marquesine), pra não se dizer que foi tudo combinado, mas que deram uma aparência de flagra, tudo no intuito de dar uma imagem de felicidade na TV, de que nosso País é um sonho da Disney, de novela na verdade, que contagia todos aqueles que assistem. Todos não, apenas uma maioria esmagadora.

Não, não torço contra, vou sim sentar-ma à frente da TV no dia 12, como todo mundo, com minha Coca-Cola 2 litros, é, durante os 90 minutos eu tomo sim uma dessas sozinho, meu Deus, lá vai simbora uma dieta de longos 6 meses. Eu tô muito mole mesmo, vou de Coca 2 litros enquanto que a maioria vai mesmo é de Brahma, afinal, o bacana é ser Brahmeiro.

Mas sim, minha intenção era contar tudo o que ocorreu nos últimos dias, mas o tempo não me permite, digito este texto aqui de Rosário/MA, rapidamente, entre um atendimento e outro. É que preciso contar a vocês sobre a atividade da ONG da qual faço parte, a ONG Sociedade, de Viana. Fizemos nossa primeira ação social, e acredito que todos nós saímos dali muito felizes. Se deu no Sábado último, pela manhã, muito corrido, muito cansativo, eu que estava de pé desde às 3h da manhã sofri bastante com o cansaço, mas foi tudo recompensador.

Um dos serviços ofertados pela ação social da ONG Sociedade foi o corte de cabelo.
Na foto, a criança após ter o seu cabelo devidamente cortado.

A ONG vai publicar em sua página oficial todo o desenrolar da ação, você poderá acompanhar clicando aqui.

Após essa atividade, um almoço simplesmente maravilhoso na casa de uma pessoa muito amada por todos, e que nos recebe sempre de forma muito carinhosa, como não lembrar de D. Luiza, aquela senhora de um amor contagiante. Mas claro, antes do almoço um aperitivo, uma cachacinha pra abrir o apetite. Seguidamente, estrada mais uma vez, de volta pra casa, chegando à ilha já em cima das 16h.

E ser recepcionado com o melhor abraço do mundo, realmente isso não tem preço, tão pequenina, mas com uma força no abraço que só eu mesmo posso sentir, parece que aquele abraço até agora continua a me apertar. É, Mariana estava em minha casa, a me esperar, e como eu tenho orgulho de falar isso. Pois pronto, se eu já estava cansado, agora era hora de extrair forças do resto de mim para curti-la e para dedicar-me aos cuidados tão necessário, e conferir se tudo até ali estava sob controle, como havia sido o seu comportamento, tudo. Estava sim tudo em ordem.

O certo é que meus a fazeres e responsabilidades de pai foram me deixar descansar já após as 22h, foi quando consegui deitar, e já me preocupava, pois o domingo seria também bastante agitado, esse final de semana era meu, Mariana dormiria na minha casa, e ela passaria o dia de domingo conosco, o que nos enche de graça e felicidade. E assim o foi.

Bem, mas a intenção não é relatar em uma espécie de diário tudo o que me ocorreu no final de semana, até mesmo porque eu precisaria de muitas outras postagens, precisaria contar da Pré-Convenção do partido PEN 51, do qual também faço parte, e que tive a honra de participar na última quinta feira. Preciso também fazer uma reflexão sobre o trânsito de São Luís, e sobre seus acontecimentos na última quinta-feira. Enfim, inúmeros foram os acontecimentos deste final de semana. Conversaremos sobre em posts mais à frente.

A intenção mesmo é tão somente desculpar-me pela ausência, ilustrando que esta tem se dado apenas em razão da enorme correria que nos acomete, os inúmeros a fazeres da vida de Advogado, Pai, dessa vida de estrada, dos nossos trabalhos na Cidade de Viana, junto com os amigos que tanto amamos.

Falei hoje pela manhã com uma amiga querida, disse que precisava dividir com ela esses últimos acontecimentos, é que quando estou envolvido nesse monte de acontecimentos tudo o que mais quero é compartilhar com todos, e é tão bom quando temos alguém que gosta de ouvir nossas bobagens, como é bom! Mas como eu estou na estrada deixei pra contar quando eu voltar á São luís, logo mais à tarde.

Assim é essa vida que Deus nos proporciona e nos permite viver, bela, intensa, linda, sofrida sim, corrida, trabalhada, polida a cada dia, fervilhante, apaixonante.

Desejo então que a sua seja sempre assim, e aproveito para te abraçar forte, forte como aquele que eu recebi no sábado à tarde.

Por ora é só, beijo-te o coração, desejando que tenhas uma semana cheia de paz.